Advogado João Jacob Said - Divulgação - Arquivo O PROGRESSO

O advogado JOÃO JACOB SAID conta, atualmente, com 73 anos de idade, dos quais já passados de 50 anos dedicados a mais laboriosa   das advocacias.
Quem o conhece, testemunha ser um homem probo, honrado, honesto e muito trabalhador. No meio jurídico, conceituam-no de reputação ilibada e notório saber jurídico.  
Sempre em busca de mais conhecimentos, paralelamente ao curso de Direito que já frequentava participou de inúmeros simpósios, congressos e seminários em áreas especializadas da ciência jurídica. Após formado, não parou um só instante de estudar, frequentando e participando de   dezenas e dezenas de ciclos de altos estudos, especializando-se nas mais diversas áreas do direito; não só no Brasil, mas também mundo afora.  
- Em PORTUGAL:
- Na Universidade de Coimbra, participou do curso de Direito Civil comparado com o Direito Civil Português. 
- Na Universidade Lusíada em   Lisboa, participou do Seminário de Estudos Jurídicos para Advogados Brasileiros.
- Nos ESTADOS UNIDOS:
- Na Universidade de New York participou de todas fases dos estudos referentes ao Direito Criminal Americano.
- Na INGLATERRA:  
- Na Universidade de Londres participou dos cursos de Direito Constitucional, Civil e Criminal.
- Na FRANÇA:  
- Na Universidade Panthéon Sorbone - Paris, participou do curso de Direito Civil comparado.
Por ser profissional estudioso e combativo na sua profissão, foi reconhecido pela sociedade, que o agraciou com inúmeras comendas; dentre os títulos e condecorações as mais importantes foram:  
-  O título de "Comendador da Ordem Jurídica e Social" concedido pelo Centro de Estudos Jurídicos e Sociais do Brasil/São Paulo.   
- Menção Honrosa da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão.
- Comendas "Frei Manoel Procópio" e "Jurívê de Macedo", concedidas pela Prefeitura Municipal de Imperatriz.
Em nossa cidade o Decano na advocacia, JOÃO JACOB SAID, é também empresário e reconhecido benfeitor.

- A CHEGADA DO ADVOGADO JOÃO  JACOB SAID EM IMPERATRIZ E A MISSÃO QUE VEIO FAZER.
Bastante festejado nas hostes forenses no Estado de São Paulo, onde seu movimentado escritório dava assistência jurídica à inúmeras Instituições Bancárias e grandes empresas industriais e comerciais, aqui chegou no dia 11 de maio de 1973  a pedido de seus clientes Banco Bradesco, Varig e Nescafé, para  pesquisar origem documental de terras junto aos cartórios de Buriticupu,  no  Estado do Maranhão e Concrem, no Estado do Pará. 
Em razão de naquela época a rodovia Belém-Brasília ainda não estar concluída,  em sua  grande parte,   com vários  desvios impedindo o tráfego pelo seu leito principal, o que dificultava em muito os veículos  transitar e seu exíguo prazo para retorno, sua  cliente VARIG colocou à  disposição dele um pequeno avião CESNNA modelo 210, o qual  aterrissou aqui,    por volta das 11:30 horas, no primitivo Campo com solo de piçarra, situado onde hoje se localiza o fórum e antigas dependências da COBAL/Restaurante Comunitário.  
Sua estadia em Imperatriz, naquelas localidades dos respectivos cartórios   e retorno a São Paulo estava prevista para não mais que cinco dias, quando, então, seu avião viria aqui buscá-lo.
Ao aqui chegar se hospedou na antiga pensão da Sra. "Raimundinha", de saudosa memória, que com o passar do tempo transformou-a no melhor hotel da época; o Presidente.
Para ir aos cartórios de Buriticupu e Concrem, contratou um jeep de   aluguel que tinha na praça de Fátima, cujo motorista era um senhor conhecido por "Teixeira", que assim fazia em suas horas vagas, pois sua atividade principal era de Policial Militar. O jeep era a melhor condução para acesso àqueles locais devido às precárias e esburacadas estradas de lamaçal e areões.  
Essa viagem a Buriticupu e Concrem durou tão somente dois dias, retornando a Imperatriz no aguardo do avião que viria busca-lo no quinto dia.

- A DOENÇA QUE O ACOMETEU E IMPEDIU DE VOAR DE VOLTA A SÃO PAULO. 
Do terceiro ao quarto dia que aqui estava, foi acometido de uma forte infecção intestinal.
Graças ao pronto atendimento dos habilidosos e competentes médicos, Drs. Carlos Gomes de Amorim, Ovídio Raposo e da enfermeira Sra. Amara Tavares, do Hospital Santa Izabel, permaneceu internado, em recuperação, por mais seis dias; com impedimento de voar, por ordem médica, de retorno à sua casa. 
Assim, na chegada do seu avião, determinou que o mesmo voltasse, aqui ficando; por obra do destino, até os dias atuais.
Em toda a existência do Hospital Santa Izabel, o Dr.  João Jacob Said foi internado outras nove (9) vezes acometido de malária e outras inúmeras vezes com infecção intestinal.

- SEU CONHECIMENTO AOS JUÍZES E CARTÓRIOS.
Ainda debilitado e sem poder retornar à sua casa e seu trabalho, foi conhecer os dois juízes de direito que à época aqui militavam:  na esfera cível o Dr. José Delfino Sipaúba e na esfera criminal o Dr. José de Ribamar Fiquene. Logo em seguida, conheceu também os dois únicos cartórios de tabelionato e registro de imóveis aqui existentes: o Cartório do 1º Ofício o titular era o sr. Raimundo Bandeira Barros e o Cartório do 2º Ofício o titular era o sr. Antenor Fontenele Bastos.

- A DECISÃO DE RADICAR-SE EM IMPERATRIZ
Por indicação desses juízes e cartorários, as inúmeras pessoas que tinham acionado o Poder Judiciário com suas causas ajuizadas há décadas, sem ter chegado aos términos e muito menos movimentação por parte de seus advogados que não residiam em Imperatriz, o procuraram em sua hospedaria.  
Já restabelecido em sua saúde e com autorização médica para voar, quando da chegada do avião, sensibilizado com os sofrimentos dessa quantidade de pessoas que estava com suas ações ajuizadas há vários anos e outras necessitando também de assim fazer, resolveu aqui ficar.
 Determinou que o avião retornasse sem ele, levando para ser entregue aos seus clientes os Relatórios que fizera, assim também uma carta à sua mãe e irmãos manifestando o desejo de aqui ficar.

- O INÍCIO DA ADVOCACIA.  A MONTAGEM E EXPANSÃO DO ESCRITÓRIO EM IMPERATRIZ
Devido ao grande número de clientes que aumentava dia a dia, necessitou de montar o seu primeiro escritório, situado na Rua São Domingos nº 173, no imóvel de propriedade da Casa Cristal, ao lado da Casa Pernambucana, entre as ruas Godofredo Viana e Coronel Bandeira, isto acontecido no dia 22 de maio de 1 973.
Em razão dessas instalações não mais acomodar a movimentação de sua grande clientela, no início de junho de 1977 transferiu se para a Rua Simplício Moreira nº 1.501, em frente à praça de Fátima, onde judica até os dias atuais. 

- A FALTA DE INFRAESTRUTURA DA CIDADE.
À época, Imperatriz que era muito mal servida de energia elétrica pela CEMAR, era tão somente das 19,00 hs. até 21,00 hs, no máximo 22,00 horas, já que os arcaicos e velhos motores, movidos à óleo diesel haviam trabalhado em Cuba nos anos de 1940; por isso, a todo instante, pelo demasiado uso, não tinham condições de funcionar além desses horários, frequentemente se avariavam e a cidade ficava às escuras. 
Os esgotos corriam à céu aberto, pelas calçadas e ruas de toda a cidade, com inúmeros gados e porcos transitando livremente e que se saciavam deles.
Também não tinha água nas torneiras pois a CAEMA possuía um único motor-bomba que captava água diretamente do Rio Tocantins, sem nenhum tratamento e que mal chegava às casas dos   moradores. 
O Rio Tocantins, no Cais do Porto e nos seus mais diversos barrancos eram locais que grande parte da população frequentava colhendo   água, banhando e retirando abundante quantidade de peixes.
Por outro lado, quando seus ribeirinhos utilizavam os barrancos para cavar argila e fazer tijolos manuais, chamados de "adôbo", com as enchentes do Rio Tocantins essas valas enchiam de água e na época da seca formavam verdadeiros criatórios de mosquitos, razão pela qual grande parte da população era acometida de malária e outras enfermidades.

 - A TRANSFORMAÇÃO DE IMPERATRIZ
A população que aqui residia,  juntamente com os novos moradores que aqui chegavam se uniram, fortalecendo em busca de  soluções desses problemas de infraestrutura, criando Clubes de Serviços como o ROTARY, LIONS, diversas Lojas Maçônicas;  clubes sociais como Tocantins, Juçara, assistenciais como Leprosário João XXIII e abrigo para idosos, o Lar São Francisco de Assis  e outras demais instituições assistenciais que foram providenciais nesse sentido.

- A PARTICIPAÇÃO MARCANTE DO ROTARY CLUB
O Rotary Club sempre esteve presente nas iniciativas e acompanhamento das melhorias da infraestrutura em Imperatriz.
Na gestão da Presidência do Dr. João Jacob Said, através de frequentes  gestões junto ao Governador João Castelo,  a cidade de Imperatriz ganhou Corpo de Bombeiro, Rádio Patrulha, Delegacia da Polícia Federal, construção da sede própria da Câmara Municipal, modernização no fornecimento de energia elétrica pela CEMAR é água pela CAEMA, reativação  dos únicos  voos da VARIG que estavam  suspensos, reabertura do Leprosário João XXIII,  sustentação do Lar São Francisco de Assis - Asilo de Velhos e outras várias ações filantrópicas e sociais, como a volta do Festejo de Santa Tereza D'Ávila, que há vários anos estava sem comemorar; momento em que   idealizou  a   procissão fluvial de barcos pelo Rio Tocantins  no dia dedicado à essa Santa,  que é a Padroeira de Imperatriz; evento esse que se repete todos os anos. 

- PARTE DA HISTÓRIA DA VINDA DO SINAL DE TELEVISÃO.
O empresário  Ildon Marques de Sousa ao  receber  notícia  que na Praia do  Imbiral,  os pescadores haviam capturado  grande cardume de peixes de várias espécies,  contratou o barco de seu amigo Joaquim Lombo, que era vendedor do Café Marivete  e convidou  o Dr. João Jacob Said e seu amigo  engenheiro responsável pela  EMBRATEL  para lá irem conhecer aquela  grande pescaria.
Em lá chegando, ficaram bastante felizes em constatar a  generosidade do Rio Tocantins para com a população de Imperatriz, com a grande quantidade de pescados; no meio dessa tarde,   o Dr. João Jacob, sentado na areia, junto ao engenheiro da EMBTAEL, indagou se havia alguma possibilidade de  aproveitar o sinal da EMBRATEL  para jogar as imagens da televisão para a cidade de Imperatriz. Seu amigo engenheiro disse que era impossível pois o Regime Militar não permitia nada fazer nesse sentido já que as áreas de comunicação e instalações da EMBRATEL eram consideradas Área de Segurança Nacional.
O dr. João Jacob voltou a insistir nesse pedido porque na época do Natal havia adquirido grande quantidade de bolas de futebol e bonecas para seus companheiros do Rotary e mulheres fazerem entrega às crianças pobres residentes na beira do Rio Tocantins a alguns bairros de periferia. Ele costumava passar essas festividades com seus familiares em São Paulo. Quando do seu retorno, em uma das reuniões,  seus companheiros  tristemente, relataram que a grande maioria dessas crianças os meninos ao receber a bola,   ao invés de utilizá-la como brinquedo, incontinentemente, com qualquer objeto pontiagudo, furavam-nas e as meninas arrancavam a cabeça das bonecas, por total falta de instrução/educação, o que o fez refletir que somente uma  comunicação de massa, como no caso a Televisão,  poderia elevar seus conhecimentos, civilizando-os.           
Sensibilizado com essa colocação, seu amigo  engenheiro  revelou que em frente ao morro da EMBRATEL  existia também um morro de propriedade da Prefeitura e se lá fosse colocada uma grande antena com determinados equipamentos, os sinais da EMBRATEL seriam automaticamente retransmitidos para esse morro e dali  para a cidade, passando então a rusticamente, desenhar na areia daquela praia  uma possível forma de captar esses sinais, isto oficiosamente. 
Ocasião em que o dr. João Jacob, num pequeno pedaço de papel fornecido pelo pescador Chico do Bazar, transcreveu aquele rústico desenho e posteriormente levou-o ao técnico eletrônico Francisco Ramos, de saudosa memória, para conhecimento e possível entendimento.
Alguns dias depois, o sr. Francisco Ramos já forneceu uma relação de peças e aparelho que conseguira daquele rústico desenho.
De posse desses dados,   o Dr. João Jacob levou ao conhecimento dos seus companheiros de Rotary e também ao  juiz de direito  Dr. Fiquene, os quais concordaram plenamente para concretizar esse projeto; quando então o dr. João Jacob em sua primeira ida a São Paulo levou esse desenho nas casas especializadas da Rua Santa Efigênia, comprou e pagou com seu dinheiro, todos aqueles equipamentos, menos a antena que era de grande porte e foi feita em Imperatriz.
Aqui chegando esses equipamentos foram entregues ao técnico sr. Francisco Ramos, o qual, já com a antena pronta, instalou-a no morro da Prefeitura, retransmitindo o sinal da televisão para toda a cidade. 

- ALGUNS DOS FEITOS DE BOA VONTADE PELO DR. JOÃO JACOB À CIDADE 
Na gestão do prefeito Ildon Marques:
- Todos os terrenos e construção, às suas expensas, das primeiras quatro salas de aula que depois de ampliadas pelo município, se transformou, na gestão do dr. Fiquene, no atual Colégio Bady Fiquene.
Na gestão do Dr. Carlos Gomes de Amorim:
- Primeiramente doou 30 metros; em seguida mais 20 metros, totalizando 50 metros de frente para a Rua Godofredo Viana para aumentar em 50 metros o Cemitério São João Batista em toda sua medida de extensão.
- Doou também grande parte de seu terreno para aumentar a extensão lateral do Cemitério Campo da Saudade; assim também fazendo para a formação do bairro Santa Inez.
Na gestão do prefeito dr. Sebastião Madeira:
- Doou dezoito lotes de terrenos, totalizando 4.750 m2 que compõe toda a quadra 42 do seu loteamento "Samambaia Vivenda dos Pássaros - Santa Inês", onde a Prefeitura Municipal construiu a mais bela e moderna creche de toda região, denominada Jair Resignoli.  
- Doou também outros vinte e cinco lotes de terreno de seu loteamento "Samambaia Residencial Parque - Beira Rio", situado na Rua XV de Novembro, Vila Santa Catarina de Sena, onde a Prefeitura emitiu títulos de propriedade às mais de 30 famílias que lá construíram suas casas de morada.
- Doou também uma grande área de seu terreno, medindo mais de 14.000 m2, no início desse loteamento Samambaia Residencial Parque para construção de uma moderna praça pública.

À MITRA DIOCESANA DE IMPERATRIZ 
- Todo o terreno e construiu às suas expensas a Igreja Católica Santa Catarina de Sena, no bairro do mesmo nome, no final da Rua XV de Novembro - Beira Rio.
- Reformou, às suas expensas toda a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, na Rua Iracema, bairro Nova Imperatriz.  
- Todo o terreno e construiu às suas expensas a Igreja Católica São João Batista, situada no final da Rua Coronel Manoel Bandeira.
-  Doou também outros 20 lotes de terrenos que compõe toda a Quadra 52, medindo 5.243,55m2, onde também ajudou substancialmente na construção da maior e mais bonita Igreja Católica Santa Inez, no coração do bairro Santa Inez. 

À IGREJA EVANGÉLICA NOVA VIDA:
- Doou quatro grandes lotes de terreno para complementar a construção da Igreja Evangélica Nova Vida, no final da Rua Coronel Manoel Bandeira.
À MARINHA DO BRASIL.
- Doou 10.000m2 (dez mil metros quadrados) nas margens do Rio Tocantins, para construção da nova sede, alojamentos e garagens da Marinha do Brasil.