Hemerson Pinto
No último dia 27, completou dois anos. O desabamento de uma obra no estado de São Paulo matou nove maranhenses que dedicaram suor, força e conhecimentos da área de construção civil para erguer mais um empreendimento em território paulista. Falhas técnicas que foram atribuídas à empresa de engenharia podem ter resultado no acidente.
Dois dias depois, os olhos que acompanharam a retirada dos corpos do meio dos escombros se voltaram a Imperatriz. Naquele 29 de agosto de 2013, o avião de carga ‘Vera Cruz’, de prefixo PR-CFJ, tocou o solo imperatrizense por volta de 16h50 trazendo os nove corpos dos maranhenses. Na verdade, eram dez corpos, mas um era de um morador do estado do Tocantins. Foram 6h30 de viagem entre o Aeroporto Rolim Adolfo Amaro, em Jundiaí-SP, e o aeroporto Renato Corteza Moreira, com uma parada em Palmas-TO, onde o piloto almoçou e a aeronave foi abastecida.
Imprensa, funcionários do aeroporto e dezenas de pessoas que foram acompanhar o desembarque testemunharam o sofrimento de amigos e familiares ao verem os caixões sendo retirados um a um do pequeno avião e colocados em veículos de uma funerária da cidade que cuidou dos detalhes relacionados aos velórios e translado dos corpos às cidades de origem: Barra do Corda (Marcelo de Sousa, Lidiano Teixeira, Antônio Wellington e Claudemir Viana), Mirador (Ocirlan Costa), Grajaú (Antônio Carlos), Caxias (José Ribamar), Imperatriz (Felipe Santos e Raimundo Barbosa) e Itaguatins-TO (Raimundo Oliveira).
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