Hemerson Pinto
De longe era possível observar a nuvem de fumaça escura produzida pelo fogo em pneus na rua de acesso aos conjuntos habitacionais Sebastião Regis e Canto da Serra, na área do Jardim Sumaré. A manifestação começou por volta de 5h e impediu a chegada de outros funcionários ao local de trabalho.
O protesto, que durou toda a manhã, envolveu cerca de 30 homens, que segundo eles, foram demitidos entre os meses de novembro e dezembro de 2014, janeiro e fevereiro de 2015, e até o momento não teriam recebido valores relacionados a rescisão de contrato.
“Trabalhei oito meses até chegar o momento em que eles disseram que precisavam reduzir o quadro. Eu e muitos outros fomos demitidos, mas até agora não recebemos nada”, comentou o servente de pedreiro Carlos Henrique.
Edivan Amorim, outro que exerceu a função de servente de pedreiro, disse que até o momento da manifestação a empresa ainda não havia rompido o vínculo empregatício com o grupo. “Nós ainda estamos com a carteira assinada, não foi dado baixa, ainda somos funcionários. Se fomos dispensados, precisamos receber o que é nosso”, disse.
Entre os funcionários, um grupo que veio do estado do Pará reclamava que a demora pelo ‘acerto’ estava prejudicando e gerando prejuízos. Um funcionário do setor administrativo da empresa informou até o final da tarde de ontem a situação seria resolvida.
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