Hemerson Pinto
A obra foi iniciada há quase 1 ano e desde o início deste mês os trabalhadores cruzaram os braços. O protesto é pela falta de pagamento. São cerca de 20 operários, entre eles pedreiros, ajudantes de pedreiros, carpinteiros e armadores.
Os trabalhadores da empresa terceirizada responsável pela obra afirmam que não receberam o salário do mês de março e que a folha de pagamento do mês de abril “já está fechada. Quando paramos os serviços começamos a procurar nossos direitos. Fomos ao Ministério do Trabalho, falamos com representantes da empresa, mas não tivemos nenhuma resposta. A única coisa que a empresa disse é que não recebeu dinheiro do governo (estado) e que não tinha como arrumar dinheiro para nos pagar”, disse o pedreiro Isaias Pessoa.
Segundo o vigilante Wellington Araújo, “não sabemos mais a quem recorrer, e além dessa obra, a empresa também tem a obra da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Vitória, e está na mesma situação”.
A reportagem de O PROGRESSO conversou com uma representante da empresa que afirmou não ser autorizada a falar sobre assunto, e segundo ela, nenhum dos representantes da empresa na cidade está autorizado a responder perguntas relacionadas ao assunto.
A obra de reforma e ampliação do Hospital Regional Materno Infantil vai custar mais de R$ 6 milhões e deve ser concluída no prazo de 330 dias.
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