0 comércio do Calçadão é bastante procurado pelos visitantes

Domingos Cezar

Nas manhãs de todos os dias, vans e táxis provenientes das cidades tocantinas, como São Miguel, Sítio Novo, Axixá, Augustinópolis, Praia Norte, Sampaio, Araguatins e Itaguatins, estacionam nas imediações da Praça de Fátima, trazendo passageiros destas cidades com a finalidade de efetuarem compras ou utilizarem os mais diversos serviços.
Imperatriz há muito tempo se tornou a metrópole de toda essa região e o centro de atrações para as pessoas que necessitam adquirir os mais diversos produtos, sejam estas proprietárias de casas comerciais, que revendem seus produtos, ou mesmo pessoas físicas, que deixam suas cidades para realizar suas compras por entender que aqui se compra mais barato.
Oriundo da cidade de Augustinópolis, o comerciante Antonio Alves de Sousa, 56, garante que Imperatriz possui uma excelente estrutura em todos os setores da economia. “Além do mais, a gente nota a cada vez que aqui chega que a cidade está mais bonita, mais limpa, mais zelada, mais acolhedora”, afirma o comerciante.
Ele vem pelo menos uma vez ao mês, adquirir produtos diversos no setor do Mercadinho, visando abastecer seu pequeno comércio situado na periferia de Augustinópolis. “Comprando na praça de Imperatriz, nós temos a condição de repassar nosso estoque por um preço bem mais em conta para nossos clientes”, garante Antonio Alves.
A senhora Maria do Espírito Santo Sousa, 37, moradora da cidade de Itaguatins, diz que vem a Imperatriz pelo menos duas vezes por mês com outra finalidade. “Venho fazer minhas comprinhas quase sempre nesta cidade, mas não passo do calçadão, pois nesse perímetro eu encontro tudo do que preciso”, afirma Espírito Santo.
Sentado debaixo das frondosas mangueiras da Praça de Fátima à espera do transporte para seu retorno, o aposentado Manoel Cardoso Silva, 68, morador de Araguatins, tinha outra visão da cidade. “Fazia tempo que não vinha a Imperatriz e chegando agora achei tudo diferente, tudo mais organizado e mais bonito”, afirma o aposentado.
Manoel Cardoso disse estranhar desde a hora que atravessou a ponte, quando viu o motorista adentrar à cidade pelo trevo que entra na Rua Dom Pedro II em direção ao centro. “Fiquei observando e estranhando, mas percebi que era uma nova entrada e não aquela que a gente tinha que ir à BR para chegar ao centro”, lembrou Cardoso, observando que chegou muito mais rápido ao seu destino.