Lixo aumenta em terreno no Centro

Hemerson Pinto

Antes o lixo era jogado apenas pela Rua Maranhão, trecho entre Gonçalves Dias e Rui Barbosa. Há algum tempo o acesso ao terreno baldio localizado no centro de Imperatriz também pode ser pela Rua Pará, que ganhou abertura entre as duas vias citadas no início do texto.
Uma quadra inteira tomada pelo mato foi se transformando em depósito para material de construção e o lixo produzido em residências e no comércio. “Vem gente de um restaurante jogar resto de comida e outras coisas aqui. Eles param o carro da empresa e jogam as sacolas, com o timbre da empresa, e saem como se fosse algo comum”, disse Antônio José, que afirma passar diariamente nas proximidades do terreno.
O problema é antigo e poucas providências foram tomadas. Há quase dois anos um dos lotes que formam a grande área aberta foi murado. A auxiliar de escritório Kelly Alves retorna do local de trabalho pela Rua Maranhão. “A gente tem medo de passar e sair algum ladrão de dentro do mato. Esse é outro perigo”, alerta. Até animais mortos, segundo pessoas que moram próximo ao local, são jogados no terreno.
A maioria dos restos de materiais para construção é levada ao terreno baldio por carroceiros ou caçambas. O amontoado de pedaços de tijolos, telhas, pedaços de paredes, madeira, pedaços de forro de gesso ou pvc, latas de tinta, pode ser visto de longe, ou do alto, pois o local é cercado por prédios residenciais e comerciais.
De acordo com o Código de Postura do Município de Imperatriz, os terrenos, pátios ou quintais, situados dentro dos limites da cidade, devem ser mantidos livres de mato, águas estagnadas, lixo e qualquer detrito que comprometa a saúde e segurança.