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Quantas pessoas teriam se contaminado pela Covid-19 nas aglomerações das filas tumultuadas diante das agências da Caixa Econômica Federal de Imperatriz formadas por pessoas em busca do saque do Auxíulio Emergencial, até quinta-feira passada? Uma pergunta sem resposta, mas uma situação que levou o prefeito Assis Ramos a agir com força e rapidez, transformando o caos em ambiente seguro e livre da tensão de antes.

Foi uma verdadeira operação de guerra, envolvendo as secretarias de Governo, Meio Ambiente, Trânsito, Planejamento Urbano, Procon e Guarda Municipal. As duas principais agências, a da Praça Brasil e a da Bernardo Sayão, tiveram, cada uma, um quarteirão de rua interditado, a primeira com 250 pontos demarcados, e sob tendas, desde sábado, na Rua Pernambuco, dia 2, e a segunda com 150 posições, na Rua Maranhão, desde segunda-feira, dia 4.
"Fiquei angustiado quando me deparei com aqueles ajuntamentos; sinceramente, dava a sensação de estar vendo pessoas se contaminando. Eram mais de cinco pessoas por metro quadrado, sem máscara, disputando a vez de dar um passo à frente. Juntei algumas frentes de solução, estipulei um prazo que se contava em horas e desde sábado a gente vê outro cenário. Isso vai salvar vidas" - informou o prefeito Assis Ramos.
O secretário de Governo, Eduardo Soares, virou o "feriadão" trabalhando, em linha direta com o prefeito, coordenando os demais órgãos municipais. Ontem, dia 4, ele demonstrou alívio com o fim do tumulto. "Só entra na fila quem está com máscara e ninguém se aproxima, do outro; no mínimo 2 metros de afastamento.
A gerente da Caixa em Imperatriz, Mara Nolasco, agradeceu o trabalho realizado pela Prefeitura junto às agências, contribuindo para a melhoria do atendimento. "Prefeito, muito obrigada, minha felicidade é maior porque estou vendo as tendas montadas, com certeza a população vai ser melhor atendida. É o momento de juntarmos forças e fazer acontecer, para que minimize os problemas desse momento tão difícil" - comemorou.
Roberto Alves, um autônomo que está sem trabalho, disse que, enfim, viu o processo de recebimento do Auxílio Emergencial se dar com mais dignidade. "A gente estava sob grande risco, num empurra-empurra danado. Hoje, resolvi tudo em menos de uma hora".
Jardene Costa, que veio de Petrolina, também festejou a experiência de ontem, depois de duas tentativas infrutíferas. "Com ordem e na sombra, a gente vê a fila andar rápido e não se toca com ninguém. Ficou ótimo" - constatou. (Ascom-PMI)