Hemerson Pinto
No penúltimo dia de compras antes do Natal, o centro de Imperatriz recebeu número considerável de pessoas que tiraram o dia, ou parte dele, para visitar as lojas e escolher o que comprar às vésperas da data mais significativa para o comércio. Pela manhã, o sol dava sinais de que as previsões de chuva para toda a semana começariam erradas ontem mesmo. Foi só até o início da tarde.
Logo o tempo começou a fechar, e embora a chuva forte tenha durado pouco tempo no Centro, as gotas que caíram foram o suficiente para molhar o chão e quem estava sem nenhum tipo de proteção. “A maior preocupação nossa é com o cabelo, que arrumamos ontem”, dizia a vendedora de confecções, ao lado da amiga, em uma barraca armada na calçada de uma loja no centro comercial.
Se o sol ficou boa parte da tarde escondido entre as nuvens, o consumidor imperatrizense foi às ruas preocupado apenas em encontrar o que desejava. Quando a chuva começou a cair, qualquer alpendre, toldo, cobertura de barracas e estabelecimento comercial servia como abrigo. Após a água que caiu em poucos minutos, mesmo o tempo continuando fechado, quem já estava no Centro apenas continuou a ‘romaria’ pelas lojas.
Outro fator que não intimidou foi o trânsito. Lento como em praticamente todos os dias, na tarde de ontem alguns minutos de engarrafamentos em trechos de ruas como Simplício Moreira, Sousa Lima e as avenidas Dorgival Pinheiro e Getúlio Vargas, o trânsito não parece ter feito ninguém desistir.
“É melhor ficar logo agora por aqui do que desistir e voltar à noite ou amanhã. Vai ser mais difícil conduzir. Uma dica é, se andar com mais pessoas, deixá-las perto de onde elas pretendem ir primeiro e você seguir com o carro até arrumar vaga, nem que seja nos estacionamentos alternativos”, orientou o estudante universitário Carlos Eduardo.
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