Por Raimundo Primeiro

Estamos no último dia de 2019. As horas estão indo/passando rapidamente.

A terça-feira, 31 de dezembro, chegou, após chuva, iniciada na noite de segunda-feira e encerrada na madrugada de hoje. Deus sabe efetivamente fazer as coisas. Foi uma espécie de “banho” em nossa cidade, fazendo com que as últimas horas do denominado “Ano Velho”, sejam as melhores. 

Que todos vivam seus melhores momentos, fazendo nascer um Ano Novo repleto de coisas promissoras. Assim, 2019 vai. E lá vem, com seu jeito, 2020, mostrando-nos novo cenário, que as coisas serão possíveis.

A propósito, faz-se necessário perguntar: você já fez a lição de casa hoje, conforme diria a nossa professora, lá, durante os primeiros anos de escola? A resposta, por parte de muitas pessoas, provavelmente, seria um ressonante não!

Ou seja, muitos de nós, não sabemos por quais motivos/razões, não cumprimentaram, logo no começo do dia, a pessoa mais próxima, que talvez esteja conosco morando. Seja parente ou não. Até a companheira/companheiro, inclusive. Temos dias atribulados, cheios de afazeres. 

Não nos esqueçamos, porém, de que somos seres humanos e seres sociais. Do ponto de vista antropológico, o homem tem de viver em sociedade, pois é um ser social desde priscas eras. Portanto, não ao “isolamento”, a barreira, que muitos de nós, criamos, distanciando-nos, não abrindo o sorrisão e dizendo: “cara, você é superespecial, gente fina!”

Agora, as vésperas do Ano Novo, faltando pouquíssimas horas, faça uma reflexão, interrogando-se, ao mesmo tempo: “será que atuei seguindo realmente os meus princípios, o ‘meu eu interior’?”, fazendo vir à tona a máxima: “se queres conhecer seus verdadeiros dons, olhe para dentro de si, e para as pessoas que estão ao seu redor”. 

Lembrando o poeta gaúcho Mário Quintana: “quero sempre poder ter um sorriso estampado em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre. E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor”.

As situações do cotidiano, os feitos ruins de algumas pessoas, nos transformam, deixando-nos indiferentes. Não significa dizer que somos imutáveis. Por meio do apoio daqueles que nos amam, que, conosco convivem, as mudanças acontecem. E para melhor. Ante aos desafios que enfrentamos corriqueiramente, só a corrente com o Pai e o incentivo das pessoas que nos amam, nos motivam. Assim, os perpassamos e continuaremos firmes em direção aos novos desafios.

Com o nascer do Ano Novo, menciono o Código Samurai, que destaca: “tenha compaixão, ajude os seus companheiros em qualquer oportunidade. Se a oportunidade não surge, saia do seu caminho para encontrá-la”.

Que em 2020, estejamos mais firmes e, sobretudo, mais ‘conectados’. Não com as redes sociais, conosco, apoiando-nos e seguindo firmes nas missões a nós encarregadas.

Os desafios serão muitos!

Fraternidade tem de ser a palavra de ordem, durante os próximos 365 dias!

Assim, a corrente da amizade também terá de ser!

Agora, o abraço fraternal.

Viva o Ano Novo!  
   
(Texto escrito na manhã desta terça-feira, véspera de Ano Novo)