Com investimento na ordem de um milhão e duzentos mil reais, a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Santa Rita é resultado de um projeto do Ministério da Saúde, que prevê a construção e a equipagem da unidade. Em contrapartida, a Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), administra a UPA e mantém os funcionários.
Mas, construída há pouco mais de um ano, a unidade aguarda ainda a análise da proposta para aquisição de equipamentos que foi enviada ao Ministério da Saúde (MS) no ano passado. A informação é do setor de planejamento da SEMUS, que ao falar à reportagem, confirma que em contato com técnicos do MS, foi informado que o órgão não analisou a proposta porque estão sendo priorizadas as UPAs em fase de conclusão. Enquanto aguarda início do funcionamento, a SEMUS mantém dois vigias no prédio para evitar a ação de vândalos.
Segundo informações deste técnico, em reunião com representantes da Casa Civil foi decidido que as UPAs com até 80% da obra construída serão a prioridade do MS; e como a do bairro Santa Rita já se encontra 100% concluída, não receberá repasse de verba neste momento. Segundo o planejamento, o município de Imperatriz não dispõe de recursos para equipar esta unidade, pois o valor do investimento é de 600 a 800 mil reais.
Tendo em vista a situação, a secretária de Saúde informou que a SEMUS está tentando viabilizar uma emenda parlamentar por meio do deputado federal Chiquinho Escórcio para resolver o problema. "E, além disso, solicitamos uma visita de técnicos do Ministério na UPA do bairro Santa Rita, pleiteando que eles analisem a obra e aprovem a proposta liberando a verba para aquisição dos equipamentos. Estes técnicos estarão aqui dia 10 de fevereiro para verificar a obra de construção de uma nova UPA no bairro Parque Amazonas, e na oportunidade, a do Santa Rita também", ressalta.
As UPAs do porte que estão sendo instaladas em Imperatriz têm capacidade para atender de 150 a 400 pacientes por dia. E é disponibilizada para cidades com população de abrangência de 50 a 400 mil habitantes. A SEMUS avalia como de fundamental importância o funcionamento destas unidades, e por isso tem a preocupação de resolver o problema o quanto antes, porém depende destas questões, que segundo Conceição Madeira "não há como driblá-las". (Maria Almeida - ASCOM)