O Teatro Ferreira Gullar é palco para inúmeras apresentações na cidade. O prédio pertence à Associação Artística de Imperatriz – Assarti, entidade que congrega os artistas do município.
Fundada no dia 13 de junho de 1982, os integrantes da Assarti, sob a liderança do cantor, compositor e poeta Zeca Tocantins, começaram uma luta para reaver o terreno situado na Rua Simplício Moreira, Centro, que teria sido repassado, oficialmente, para a Diocese de Imperatriz.
Vitória alcançada, os artistas partiram para outra luta que era a construção de um teatro, uma vez que a casa de arte era somente um enorme barracão construído às pressas, em 1977, para receber os grupos teatrais de outras cidades durante a II Mostra Maranhense de Teatro. A iniciativa foi resultado de 1976, em que o grupo PRITEI, sob a direção do teatrólogo Pedro Hanaye, foi destaque na primeira edição do evento, em São Luís. Com isso, ficou decidido que Imperatriz sediaria no ano seguinte.
A luta dos artistas continuou por seis longos anos, até que, no final do ano de 1988, o então prefeito Ribamar Fiquene entregou à Associação o Teatro que os próprios protagonistas da cidade escolheram o nome, Ferreira Gullar. Subiram ao palco cantores da terra para um show produzido por eles.
O teatro foi reformado em maio de 2002, pelo então governador José Reinaldo Tavares. De equipamentos do Ferreirinha, era composto por uma mesa américa de 24 canais, dois canhões seguidores, oito refletores elipsoidais, lentes de 114mm, oito refletores PC lentes de 114mm e oito refletores lentes fresnais. Para o som, o local é equipado com uma mesa de som 16 canais, dois amplificadores, quatro caixas, dois retornos, um aparelho de MD e um de DVD, dois microfones, um equalizador, entre cabos, pedestal, baterias recarregadeiras, carregador de baterias, entre outros. (Domingos Cezar – Ascom)
Publicado em Cidade na Edição Nº 16098
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