Taxistas ficaram horas no Inmetro

Hemerson Pinto

Uma fila de táxis começou a ser formada por volta de 6h de ontem na Rua Gonçalves Dias, em frente ao escritório do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, que funciona em uma sala anexa ao estádio Frei Epifânio da Badia, centro de Imperatriz. Por volta de 10h, mais filas haviam se formado e muita gente ainda não havia entendido. “É uma carreata que eles vão fazer?”, perguntou uma mulher que ligou para nossa reportagem em busca de alguma informação.
Quando O PROGRESSO chegou ao local, o aglomerado de taxistas ainda era grande. A explicação: ontem era o último dia do prazo para a aferição do taxímetro, instrumento de medida, de uso obrigatório em táxis, usado para calcular o valor cobrado por corrida. A maioria dos profissionais deixou para a última hora e não contou com uma falha no sistema, nem com o atraso de quase duas horas no início do atendimento. Resultado: taxistas irritados.
Segundo o Sindicato dos Taxistas de Imperatriz, a aferição do taxímetro é necessária para a regulamentação da cobrança da nova tarifa (bandeirada), no valor de R$ 4,28 (quatro reais e vinte e oito centavos), aprovada pelo Poder Executivo, passando a ser cobrada a partir do registro no instrumento instalado nos táxis.
Segundo um dos profissionais do volante, presentes no Inmetro para realizar o processo, por conta do atraso na abertura do expediente do Inmetro na manhã de ontem, os taxistas deverão retornar ao local na segunda-feira para continuar as aferições.