Hemerson Pinto
Na última segunda-feira, a companhia Transporte Aérea Marília, TAM, anunciou que vai reduzir as operações no mercado doméstico em até 10%. A empresa que opera linhas que passam por Imperatriz não descarta a possibilidade de demissões, o que pode afetar até 2% do quadro.
“Não haverá impacto nas equipes de tripulação, dados os planos de crescimento de médio prazo. A companhia dará apoio aos colaboradores impactados por meio de consultorias especializadas em recolocação profissional”, diz a companhia por meio de nota.
A companhia afirmou que a medida não afetará os destinos, ou seja, não deixará de operar voos para nenhuma das localidades servidas por ela.
“A TAM está tomando esta medida para enfrentar um contexto econômico difícil no Brasil. Por isso se faz necessário buscar ajustes de malha sem prejudicar a conectividade dos nossos passageiros e fortalecendo ainda mais nossa competitividade no país”, segundo Cláudia Sender, presidente da companhia.
Em maio, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) já apontava para uma estagnação da demanda doméstica do setor, registrando crescimento de apenas 1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
“O cenário que temos descrito desde o segundo semestre de 2014 segue inalterado. Com menos negócios sendo fechados no país, se reduzem as viagens de trabalho e a aviação perde um público importante em quantidade e qualidade de receitas”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da entidade, na época.
Imperatriz não está na lista das 23 rotas nacionais e internacionais que tiveram cancelamento solicitado pela empresa à Agência Nacional da Aviação Civil. A exclusão das rotas deve acontecer entre os próximos meses de agosto e novembro. (Com informações: Agência Brasil)
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