São Paulo - A Suzano Papel e Celulose registrou R$ 997 milhões de geração de caixa operacional no primeiro semestre de 2015 – nos últimos 12 meses encerrados em junho de 2015, esse número foi de R$ 2,077 bilhões. Trata-se de um importante indicador que traduz o esforço da empresa em extrair o melhor resultado de suas operações (produção e venda de produtos). “Esse é o melhor desempenho que já registramos. Mesmo assim, seguimos focados em melhorar nossa competitividade e, com isso, garantir o melhor retorno para os nossos acionistas”, explica Walter Schalka, presidente da Suzano Papel e Celulose.

O Ebitda Ajustado (Lajida, em português, sigla para Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações, ajustado para efeitos não-recorrentes) também foi recorde no segundo trimestre, chegando a R$ 959 milhões, uma alta de 84% em relação ao mesmo período do ano passado. Se considerados os primeiros seis meses do ano, o Ebitda Ajustado é de R$ 1,9 bilhão, 87% superior ao primeiro semestre de 2014. Os principais impactos positivos foram o aumento no volume de celulose vendida, o aumento dos preços médios do papel e da celulose e a variação cambial, além dos esforços contínuos para redução de custos e despesas.
A alavancagem (relação entre a Dívida Líquida/Ebitda Ajustado) caiu pelo terceiro trimestre consecutivo, chegando a 3,3 vezes – em março era de 3,9 vezes. “Tivemos duas importantes operações que reforçam nosso compromisso em melhorar o perfil da nossa dívida”, destaca Marcelo Bacci, Diretor Executivo Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, referindo-se à captação de R$ 2,5 bilhões, em duas operações, ocorridas nos meses de maio e junho.
Já a relação entre despesas administrativas, gerais e com vendas (SG&A) e receita líquida, considerados os últimos 12 meses, caiu pelo 11º trimestre consecutivo, chegando a 8,8%, o que reforça a disciplina de custos e despesas adotada pela empresa.
As vendas de celulose chegaram a 805,2 mil toneladas no segundo trimestre – 1,662 milhão de toneladas se considerados os primeiros seis meses do ano, alta de 43,1% em relação ao primeiro semestre de 2014, quando foram vendidas 1,161 milhão de toneladas. Os principais  destinos das exportações, no  segundo trimestre, continuam sendo a Ásia (36%) e a Europa (35%). A receita líquida de celulose foi de R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre, 5,3% superior aos R$ 1,425 bilhão registrados nos três primeiros meses do ano. O maior volume de vendas da Unidade Imperatriz, que entrou em operação em dezembro de 2013, contribuiu para esse desempenho, assim como a desvalorização do real e o aumento do preço lista do produto.
Por sua vez, as vendas de papel chegaram a 310 mil toneladas no segundo trimestre, sendo que a América do Sul (incluindo o Brasil) e a América Central absorveram 82% desse volume. A receita líquida do papel chegou a R$ 883 milhões (+22,1% em relação ao primeiro trimestre).
Por fim, o lucro líquido registrado foi de R$ 455,6 milhões no segundo trimestre, frente a R$ 97,2 milhões de lucro líquido no mesmo período do ano passado e a R$ 762,5 milhões de prejuízo líquido no primeiro trimestre do ano. O prejuízo registrado no primeiro trimestre foi reflexo da desvalorização do real na marcação a mercado da dívida em moeda estrangeira, ou seja, com efeito caixa somente nas amortizações dessa dívida, que é de longo prazo.
 
Sobre a Suzano Papel e Celulose

A Suzano Papel e Celulose (Bovespa: SUZB5, OTC: SUZBY e Latibex) é uma empresa de base florestal e uma das maiores produtoras verticalmente integradas de papel e celulose de eucalipto da América Latina. Controlada pela Suzano Holding e parte do Grupo Suzano, investe no setor de papel e celulose há 91 anos, com operações globais em aproximadamente 60 países. Atualmente, possui seis unidades industriais: Suzano, Rio Verde, Limeira e Embu, no interior do Estado de São Paulo, Mucuri, na Bahia, e Imperatriz. Sua capacidade de produção é de 4,7 milhões de toneladas de papel e celulose por ano.