A Suzano Papel e Celulose e o governo do Maranhão formalizaram, na tarde de ontem, um acordo para a construção de quatro escolas no estado, no âmbito do Programa Escola Digna. Iniciativa da Secretaria de Estado da Educação do Maranhão (Seduc-MA), o Programa Escola Digna tem como objetivo promover a substituição de escolas em condições consideradas precárias e promover assessoria técnico-pedagógica aos municípios, priorizando os alunos que residem em áreas com maior vulnerabilidade social e mais baixos índices de desenvolvimento humano.
As escolas apadrinhadas pela Suzano Papel e Celulose atenderão às comunidades de Açailândia, Buriticupu, Sítio Novo e Urbano Santos e terão, ao todo, dez salas de aula, com capacidade para atender até 750 crianças dos ensinos infantil e fundamental.
Todas as quatro escolas construídas com investimento da Suzano contarão também com bibliotecas abertas à comunidade, implantadas pelo Instituto Ecofuturo, por meio do projeto Biblioteca Comunitária, o que será um diferencial dessas unidades. Os espaços receberão acervos com livros novos de literatura selecionados por especialistas, mobiliário e equipamentos eletrônicos e de informática. Capacitações gratuitas sobre gestão de biblioteca e promoção de leitura para professores da rede de ensino dos municípios também integram o projeto.
Mantenedora do Instituto Ecofuturo, a Suzano Papel e Celulose apoia a implantação e qualificação de política pública de leitura e de biblioteca, a democratização do acesso ao livro e a formação de leitores, contribuindo também para a efetivação da Lei 12.244, que determina que até 2020 todas as instituições de ensino do País deverão ter bibliotecas. Das 107 unidades já implantadas pelo Ecofuturo em 12 estados, a Suzano patrocinou 60, sendo seis no Maranhão.
“A Suzano tem como prática estreitar relações com as comunidades das regiões onde atua, a partir de ações que promovam o desenvolvimento socioeconômico. Por meio do Ecofuturo, buscamos estimular a leitura, despertar a consciência socioambiental e contribuir para a formação de cidadãos mais críticos e responsáveis para a construção de um mundo mais sustentável”, afirma Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo.
“A contrapartida das empresas, como contribuição social, é muito importante para o programa. Essas escolas que serão construídas em parceria com a Suzano têm um diferencial, que são as bibliotecas. Então vão ser as primeiras escolas construídas dentro do Programa Escola Digna que já terão a biblioteca de forma imediata”, ressalta o secretário de Educação, Felipe Camarão.
Como forma de contribuir adicionalmente ao desenvolvimento socioeconômico das regiões onde serão instaladas as escolas, a Suzano Papel e Celulose exigirá dos parceiros responsáveis pelas obras que as equipes de construção sejam compostas prioritariamente por mão de obra local. Ao mesmo tempo, a empresa oferecerá treinamento aos professores dessas escolas.
“As empresas que estão nos ajudando nas demandas da educação têm um respeito muito grande por parte do Governo, tendo em vista que ajudam o Maranhão a reverter a situação caótica encontrada nas escolas do Estado. Essa contrapartida tem sido dialogada com grande parte das empresas que querem se instalar ou expandir seus negócios aqui”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo.
Esta parceria representa a conclusão de um Termo de Compromisso acordado entre Suzano e o governo do Maranhão, o qual previa a construção de escolas no estado em complemento ao plano de expansão da companhia no Maranhão. A acordo estabelece ainda que, após a doação das unidades escolares, a Seduc ficará responsável pela manutenção predial e pelo bom funcionamento das escolas.
“A construção dessas escolas representa mais uma etapa dos diversos investimentos feitos pela Suzano Papel e Celulose no Maranhão. Temos orgulho em contribuir para o desenvolvimento regional e buscamos sempre diferentes maneiras de fortalecer nossa parceria com a população maranhense”, afirma Flávio Moura Fé Lima, gerente de Relações Institucionais da Suzano.
A cerimônia realizada no final da tarde de ontem contou com a presença dos secretários Felipe Camarão e Simplício Araújo, dos prefeitos de Açailândia, Juscelino, e Buriticupu, Zé Gomes, além de Flávio Moura Fé Lima e Mariana Lisbôa, a Head de Relações Institucionais da Suzano Papel e Celulose, representando a empresa.
Suzano no Maranhão
A Suzano Papel e Celulose mantém um conjunto de investimentos em curso no estado, além de diversos projetos socioambientais. A partir do segundo semestre deste ano, por exemplo, Maranhão passará a ter sua primeira fábrica de papel tissue, na unidade da Suzano localizada em Imperatriz. O produto, conhecido como papel sanitário e usado na produção de papel higiênico, por exemplo, abastecerá os mercados das regiões Norte e Nordeste.
A Suzano Papel e Celulose mantém ainda investimentos em curso nas áreas florestal e logística, por exemplo, contribuindo para a geração de emprego, renda e tributos na região. A operação maranhense reúne aproximadamente 5.400 mil colaboradores e resultou no repasse de mais de R$ 9 milhões somente em pagamento de ISS às prefeituras de municípios do Maranhão durante o ano de 2016.
Saiba mais sobre a presença da Suzano na região:
• Foram capacitadas mais de 7.000 pessoas em função da construção da fábrica de Imperatriz;
• A Suzano construiu e doou dois centros de treinamento na região;
• A operação maranhense mobilizou, desde sua instalação, aproximadamente 900 fornecedores locais, parcerias que já movimentaram mais de R$ 800 milhões;
• Desde o início da construção da Unidade Imperatriz, os investimentos na região superaram os US$ 3 bilhões;
• Após a chegada da Suzano à região, o PIB per Capita de Imperatriz cresceu 75%, de R$ 13 mil em 2011 para R$ 23 mil em 2014 (último dado disponível);
• As exportações de Imperatriz passaram de US$ 1,8 milhão em 2013 para US$ 581,9 milhões em 2016;
• Imperatriz, antes 16º município que mais exportava no Maranhão, agora é o segundo do ranking, atrás apenas de São Luís;
• Entre 2010 e 2016, a Suzano investiu mais de R$ 30 milhões em projetos sociais, beneficiando assim 130 mil pessoas.
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