Vereador Rildo Amaral com os candidatos “sub judice” do concurso da Polícia Militar que aguardam início do Curso de Formação de Soldados

Gil Carvalho

Candidatos que participaram do concurso da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) realizado em 2012, mas que não foram convocados, decidiram ingressar na justiça e conseguiram liminar para realização de exames médicos e o Teste de Aptidão Física (TAF).
O grupo, chamado sub judice, realizou diversas mobilizações para sensibilizar o governo estadual a convocá-los para iniciar o Curso de Formação de Soldado (CFSD-2016), porém ainda sem data definida pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).
Eles participaram nessa segunda-feira (13) de mais uma reunião com o vereador Rildo Amaral (SD), depois que o governador Flávio Dino autorizou receber o grupo e autorizou a realização do Curso de Formação de Soldado.
“Esse é um sentimento de felicidade para todos nós que estamos aptos a fazer o CSFD-2016, pois o governador cumpre mais uma vez o que prometeu durante o período de campanha eleitoral: oferecer segurança pública à população do Maranhão”, declarou Daniel Silva, que reside no povoado Bananal, município de Governador Edison Lobão.
Ele assinalou que “o governador garantiu que até o próximo dia 16 de julho – aniversário de Imperatriz – quando deverá retornar à cidade, os alunos sub judice já estariam iniciando o Curso de Formação de Soldado (CSFD-2016)”.
Silva reitera que com o apoio do vereador Rildo Amaral e do deputado Marco Aurélio (PCdoB), o grupo decidiu formar uma comissão para ir a São Luís para definir quando será iniciado o curso destinado aos mais de 350 candidatos sub judice que residem em cidades da região Tocantina.
Emanoel Farias observa que “essa é uma luta histórica que advém desde a realização do concurso público, em 2012. Porém, considera que passados quatro anos os candidatos obtêm a primeira vitória ao conseguir judicialmente e, também, com anúncio feito pelo governador Flávio Dino que autorizará o início do Curso de Formação de Soldado-2016”.
“Essa luta não acaba agora, mas agora estamos indo atrás de um critério de convocação em relação à aptidão, pois temos um número recorrente de 1200 alunos prontos para iniciar o CSFD-2016, contingente que contribuirá no reforço da segurança pública, porém não soluciona o problema”, avalia.
Segundo ele, a previsão é que o curso inicie ainda na segunda quinzena do mês de julho, inclusive com a possibilidade de o curso de formação ser realizado no polo de Imperatriz.