Hemerson Pinto
Em janeiro, menos de uma semana depois do ocorrido, o cantor imperatrizense Stênio já afirmava que seguia a agenda de shows mesmo com um projétil alojado na altura do joelho. Na verdade, menos de 24 horas depois de ser atingido por um tiro durante apresentação, ele ainda cantou “em uma festa particular, entre amigos. Arrumamos uma cadeira de rodas e fizemos uma apresentação”, afirmou o artista em entrevista à equipe de um programa policial, cinco dias após o susto.
Stênio foi uma das vítimas de disparos de arma de fogo em uma festa no Parque Santa Lúcia no início do ano. Ele cantava quando aconteceu uma discussão entre pessoas que estavam no bar. Uma correria, vários tiros, balas perdidas. Além de um rapaz que foi atingido de raspão, Stênio foi levado para o Socorrão com um tiro perto do joelho esquerdo.
Ele foi atendido, ficou algumas horas em observação, mas depois foi liberado para aguardar o tempo certo de fazer a cirurgia para retirada do projétil. A perna inchou e, mesmo assim, o cantor continuou atendendo à agenda com apoio de amigos e familiares.
Um par de muletas passou a fazer parte da rotina do músico, que não desaminou. Ele conta que poderia ter sido muito pior e lembra que o tiro poderia ter sido fatal, porém atingiu um local do corpo que ainda lhe permite viver e cantar para o público que o acompanha de festa em festa.
No último final de semana, o artista fez apresentações nos estados do Tocantins e Pará. “Está atendendo e cumprindo a agenda de shows, mesmo com dificuldade para andar, usando as muletas, mas está na ativa. Agora mesmo estivemos no Tocantins, no Pará, temos várias apresentações fora de Imperatriz”, confirmou o empresário do artista ao jornal O PROGRESSO.
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