O assessor jurídico do STEFEM, Guilherme Zagallo, em assembleia com ferroviários

A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias do Maranhão, Pará e Tocantins (STEFEM) esteve reunida nessa quarta-feira (22), em Açailândia, com trabalhadores da Vale, para debater com eles a proposta da empresa, para que possa dar início o Acordo Coletivo 2017/2018.
A entidade representativa da categoria dos ferroviários esteve representada pelo presidente Lúcio Azevedo e pelo assessor jurídico, advogado Guilherme Zagallo. Eles explicaram aos trabalhadores todas as nuances da proposta da Vale, para que fosse submetida à apreciação, através do voto dos presentes.
A assembleia teve a oportunidade de avaliar itens como ACT pela CLT antes da reforma trabalhista; reajuste de salário e ticket em 2,5%, demais benefícios econômicos – INPC 1,83%, fim da implantodontia e ortodontia mediante abono R$ 120,00, cenário externo, EMC 95 (gastos públicos), Reforma Trabalhista e Lei 13.467.
O assessor jurídico explicou ainda itens como negociado sobre legislado, terceirização, acordos individuais para jornada e compensação, fim de horas itinerantes, redução intervalo, trabalho intermitente e autônomo, vedação ultratividade, limitação poderes justiça do trabalho e acesso à justiça e reforma da previdência.
Números - No Maranhão a estimativa, de acordo com o STEFEM, é que a Vale possui US$ 53 bilhões de valor de mercado; US$ 24,8 bilhões de receita líquida (9 meses), US$ 4,7 bilhões de lucro líquido, US$ 585 milhões provisionados para processos trabalhistas, US$ 2,05 bilhões de perdas possíveis em processos trabalhistas.
Como é de praxe, após as explicações necessárias, os trabalhadores opinaram, por meio de votação secreta, a proposta da empresa, cujas urnas serão abertas com a supervisão de representante da Vale. Na próxima semana, informou Eduardo Pinto, diretor financeiro do STEFEM, iniciam-se as negociações com a VLI, no corredor da Ferrovia Norte/Sul. (Domingos Cezar)