Os trabalhadores da Educação de Imperatriz encerraram ontem os dois dias de paralisação em reivindicação ao cumprimento da Lei do Piso pela prefeitura. De acordo com o Steei, sindicato da categoria, o movimento foi considerado vitorioso. Agora os trabalhadores aguardam um posicionamento do prefeito Sebastião Madeira para decidir quais os próximos passos do movimento.
Logo durante a manhã dessa terça-feira, os trabalhadores saíram em caminhada até a Câmara Municipal de Imperatriz, onde entregaram aos vereadores os documentos que comprovam a legitimidade da reivindicação. “Entregamos a cada vereador uma cópia da Lei nº 11.738, a Lei do Piso, e uma cópia do Acórdão do STF que torna obrigatória a aplicação da Lei, para que eles possam cumprir seu papel de fiscalizar a prefeitura no cumprimento das leis”, explicou o presidente do Steei, professor Wilas Moraes.
Dos 21 vereadores de Imperatriz, quatro declararam apoio ao movimento dos trabalhadores da educação desde o início: Carlos Hermes e Marco Aurélio (ambos do PCdoB), Rildo Amaral (PDT) e Aurélio Gomes (PT). Os demais vereadores ficaram omissos ou defenderam os interesses da prefeitura durante a agitada sessão de ontem, quando os trabalhadores lotaram as dependências do parlamento municipal.
Vitória – De acordo com o presidente do Steei, os objetivos da paralisação foram alcançados. “Como o próprio nome diz, essa paralisação foi para mostrar ao prefeito e à sociedade que os trabalhadores da educação não aceitam mais promessas verbais e exigem o cumprimento imediato da Lei”. Ainda de acordo com o presidente, a partir de agora o sindicato só aceita negociar com todas as propostas assinadas. “O secretário Zesiel Ribeiro e o ex-ouvidor geral Daniel Souza descumpriram reiteradamente o que vínhamos negociando, portanto vamos exigir que tudo seja assinado”, concluiu.
Wilas Moraes disse ainda que no segundo dia a adesão chegou a 80%, com a maioria das escolas totalmente fechadas e algumas poucas com adesão parcial. “Alcançamos nosso objetivo. A categoria apoia e incentiva nossa gestão na luta pelos nossos direitos, agora vamos aguardar. No próximo mês é a nossa data-base e os trabalhadores estão mobilizados para voltarem às ruas para exigir seus direitos, caso seja necessário”, adiantou. (Assessoria)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14639
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