Hemerson Pinto
“Na segunda guerra mundial teve o dia D. Acho que o nosso dia D está chegando”, analisou o presidente da Colônia de Pescadores Z-29, Salomão Santana, refletindo sobre a construção do Mercado do Peixe de Imperatriz. Um prédio com estrutura para a comercialização do pescado é o sonho dos pescadores e vendedores de peixes, que ultimamente ocupam feiras, vendem em carrinhos nas ruas e até mesmo na calçada das ruínas do local onde funcionou o mercado.
Na manhã de ontem, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção do Município de Imperatriz, José Fernandes, participou de reunião com filiados à Colônia Z-29. O encontro também registrou a presença do ouvidor do Município, Joel Costa. O objetivo foi anunciar a abertura do processo licitatório para escolher a empresa que realizará a obra e decidir aonde o grupo de seis vendedores que atuam no espaço do velho mercado serão colocados enquanto o prédio é construído.
Em poucos minutos, o grupo chegou à conclusão: os vendedores de pescado ficarão instalados provisoriamente em um espaço, nas proximidades, que deverá ser coberto com tendas, ter barracas e para abrigar o escritório da colônia, um trailler.
“O processo (de construção) vai ser lento, mas o importante é que corremos atrás dos administradores, prefeito, deputados, ministros. Vamos presentear a sociedade com esta obra que será um cartão postal de Imperatriz. Nossa expectativa é pra ver o começo e mais tarde a abertura das portas para a comunidade”, diz Salomão.
“Vai ser da cidade de Imperatriz, bonita e de grande qualidade para a sociedade”, adiantou o secretário de Agricultura, José Fernandes, afirmando que o encontro com os vendedores foi pensado para evitar atrasos no início da construção, quando for anunciada a empresa vencedora da licitação.
A obra terá dois andares, câmaras frigoríficas, boxes para os vendedores, depósito, escritórios para abrigar a administração do mercado e a Colônia Z-29. Os vendedores de peixes receberão kits com roupas apropriadas para o trabalho, ferramentas e outros itens, e terão caminhões a disposição para o transporte dos produtos.
O projeto custará no total, 2 milhões e duzentos mil reais. Só a construção do mercado está avaliada em 1 milhão e trezentos e trinta mil reais. Os recursos são do Ministério da Pesca, com contrapartida do Município.
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