Corpo de Idelfonso no local onde foi assassinado

O policial militar Idelfonso Alves Nogueira, 35 anos, acusado de ser o autor do assassinato da cunhada, Jaqueline Amorim França, foi assassinado nessa quinta-feira (10), na Vila Lobão.
Idelfonso Alves Nogueira foi alvejado com três tiros, no rosto e no punho direito, quando chegava em um condomínio localizado na Rua São Francisco, entre as ruas Dom Marcelino e Hermes da Fonseca. O condomínio é de propriedade da mãe de Idelfonso, onde ele residia com a esposa.
O militar foi atingido quando ainda se encontrava na motocicleta Biz cor preta que conduzia e não teve tempo de estacionar. Ele foi alvejado praticamente a queima roupa por uma pessoa que, segundo os policiais militares que atenderam à ocorrência, vinha seguindo-o. Idelfonso caiu já sem vida, ainda com o capacete sobre a cabeça.
Peritos do Instituto de Criminalística (ICRIM) estiveram no local do crime, onde realizaram os primeiros procedimentos e depois determinaram a remoção do corpo para o Instituto Médico Legal (IML), de onde, no início da tarde, foi liberado para familiares.
O acusado de ter cometido o crime, segundo a Polícia Militar, é Jailson Amorim França, irmão de Jaqueline e cunhado de Idelfonso, que teria praticado o crime por vingança.
O crime de que foi vítima a técnica em Enfermagem Jaqueline Amorim de França, morta pelo policial militar Idelfonso Alves Nogueira, aconteceu no dia 1º de setembro de 2012, por volta de 12h30, na Rua Rui Barbosa, 645, Vila Lobão.
Em uma discussão com a vítima, o policial militar Idelfonso Alves Nogueira a matou com dois tiros, sendo um no rosto e outro no abdômen. Segundo informações, mesmo sendo sua cunhada, Idelfonso sempre a assediava, conforme depoimento prestado por Jailson na época do crime. Na ocasião, ele fugiu da cidade e teria ido para o Suriname. No ano passado, ele retornou e chegou a ser preso quando se dirigia da cidade de São Miguel para Imperatriz. Ele foi abordado por policiais militares do Tocantins, que quando foram checar o seu nome, constataram que ele tinha um mandado de prisão em Imperatriz. Ficou alguns dias preso no Quartel do 3º BPM, mas ganhou o direito de responder ao crime em liberdade, através da justiça.