Seguindo o ritmo dos últimos três anos, o oitavo dia de 2020 do Hospital Municipal de Imperatriz, HMI, foi de lotação máxima. Dos seus 244 leitos - 216 de internação e 28 da observação com mais 9 poltronas, só fica um desocupado enquanto são trocadas as roupas de cama. Destes, apenas 40% são ocupados por pacientes de Imperatriz.
Lotação máxima também nos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - estes, com um agravante - seguem sempre com uma fila de espera, hoje contabilizada em 20 pacientes, 7 de Imperatriz e 13 de outros municípios.
Para manter essa estrutura, uma equipe se desdobra em milhares de atendimentos diariamente. Nesta quarta-feira, 08, só na área de ortopedia foram realizadas 13 cirurgias agendadas de pacientes internados mais 3 de emergências. Além disso, o HMI também atende pacientes em cirurgias das demais especialidades como neurologia, urologia, bucomaxilofacial, vascular, otorrino e cirurgias gerais.
"Tratamentos realizados, pacientes curados e o mais importante, vidas salvas. Estes números traduzem a realidade que a maioria não vê que acontece dentro do Socorrão", ressaltou a Diretora do HMI, Marília Carvalho.
O paciente João de Sousa, por exemplo, veio de Buriticupu, deu entrada no hospital há 10 dias, fez cirurgia com bucomaxilofacial na tarde de terça-feira, 07, e aguarda alta.
"Ele sofreu acidente de moto, viemos para cá, porque é a cidade mais próxima que tem os atendimentos que a gente precisa. Chegando aqui foi rápido, ele já fez tomografia, exames de sangue e hoje está fazendo a cirurgia da face, estou satisfeita com toda a assistência, fomos bem atendidos, graças a Deus", disse a cunhada e acompanhante do paciente, Eurilene Resplandes da Costa. (Maria Almeida-Ascom)
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