Raimundo Primeiro
Um dia, um marco. O sábado, 19 de outubro, reafirmou o espírito de companheirismo existente entre os integrantes da "Confraria do Olimpão", durante a festa de confraternização, reunindo convidados no quintal da residência de Olímpio Herênio Bandeira, conhecido carinhosamente por Olimpão (e também "seu" Olímpio"), proprietário do bar que deu origem ao grupo de amigos.
A "Confraria do Olimpão" é formada por profissionais que atuam em diversas áreas, pessoas do bem e, que, evidentemente, torcem por melhores dias para a cidade e a nossa gente. De doutor a político, de gente simples; tem de tudo.
Com uma condição: desde que seja do bem. Amigos que somam e se divertem, durante os fins de semanas, nos momentos dos encontros, costumeiramente ocorridos durante as tardes de sábados, tendo em vista o dia reunir maior número de componentes.
Com anos de existência, a "Confraria do Olimpão" faz lembrar a baobá, árvore milenar e lendária, de tronco gigantesco e ereto, nativa de regiões tropicais da África, que pode durar até 2 mil anos, sendo, portanto, uma das mais antigas e maiores do mundo. Forte, vai atravessando os séculos. Em alguns países, a baobá é considerada sagrada. Sua flor só floresce a cada cinquenta anos, tornando-a ainda mais admirável.
A exemplo da baobá, anualmente, a "Confraria do Olimpão" se renova e, sobretudo, se fortalece, ante a determinação de seus componentes, notadamente daqueles que lá estão há décadas; alguns, inclusive, desde o início.
O saudoso Roberto Gelobom foi o autor da logomarca (brasão), estampada hoje nas camisas dos congregados. Uma assembleia que discute sobre os mais distintos temas inerentes ao nosso dia a dia, sobretudo política, analisando a conjuntura do momento, além de perspectivas vislumbradas.
O "seu" Olímpio, o "Olimpão', é mesmo um guerreiro, perpassou por diversas atividades para sustentar a família, coisa de brasileiro nordestino, que não mede esforços para manter a sua casa, suando todos os dias. Seus 13 filhos têm orgulho da labuta traçada e da trajetória percorrida pelo outrora pescador e banhador das águas do Tocantins, rio que margeia sua residência, localizada na rua 15 de novembro, nº 462.
O pessoal da Confraria do "Olimpão" não brinca em serviço. Faz e faz bem feito. O Nelson, correu aqui, foi acolá, auxiliado pelo Mauro, que caprichou no atendimento aos companheiros e convidados. Parabéns!
Por meio da experiência adquirida ao longo dos anos pelo "seu" Olímpio, a Confraria nasceu, deu os primeiros passos, foi crescendo e ganhando forças, levando em consideração a máxima: "A felicidade é uma conquista lenta, mas contínua e progressiva como o crescimento de uma árvore".
Nosso timoneiro, "Olimpão", soube bem conduzir a "nau", nos levando sempre para "águas calmas", ou seja, para os caminhos que conduzem ao companheirismo, a harmonia, enfim, a união que culminou com a longevidade da Confraria e, que, certamente, nos manterão firmes durante muitos anos. A "Confraria do Olimpão" romperá anos!
Na confraternização de sábado passado, comemos, bebemos, conversamos e ouvimos boas músicas, os melhores sons da nossa MPB, passando por Roberto Carlos, jovem guarda, seresta e samba. Ah, com participações especiais do Coló Filho, Elson Araújo e a Otília, filha do "seu" Olímpio.
Um dos convidados ilustres da confraternização e amigo dileto do "comandante da festa", Ildon Marques, também compareceu. Sentou ao lado do "Olimpão", entre Sergio Godinho, comodoro do nosso Jornal O PROGRESSO, engenheiro civil Osório Guterres, odontólogo Toinho e do vereador Hamilton Miranda, "craques" de um time de primeira! O Illya Nathasje, Gilson Kyt, Edmar de Oliveira Nabarro, Alair Chaves Miranda (churrasqueiro), entre tantos outros, estiveram conosco.
Parafraseando o poeta Mário Quintana: "Não deixe de ter alguém do seu lado por puro medo de ser feliz". Quero cada vez mais fazer parte da "Confraria do Olimpão", de reunir com os colegas, conversar, pois, juntos, reafirmamos o quão as nossas energias nos transformam, em razão da prevalência do companheirismo.
A animação da festa/confraternização foi - e bem feita - pela Banda Bagaceira. Um verdadeiro show, cantando e tocando!
Voltamos, no melhor sentido, a uma época mágica: a de criança, quando brincávamos, com familiares e/ou colegas.
Segundo Millôr Fernandes, "a amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades".
Vivas para todos!
Vivas, "Olimpão"!
Até 2020!
Comentários