O projeto pedagógico Soletrando e Tabuando Show, iniciado em abril deste ano na Escola Municipal Marechal Rondon, teve uma de suas etapas realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão (Sinproesemma). O evento incluiu alunos do ensino fundamental maior, que antes passaram por um processo de pré-seleção realizado pelos professores da instituição de ensino.
A diretora da escola, Maria Dulce Ribeiro, esclareceu que “os alunos vinham estudando e realizando competições e os que se sobressaíram estiveram participando do evento. Hoje foi a culminância dos projetos”, explica a gestora. Dulce esclarece ainda que a ideia de realizar o evento surgiu da possibilidade dos alunos participarem, de forma direta, da 13ª edição do Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), além do aprendizado em sala de aula. O Salimp, que é organizado pela Academia Imperatrizense de Letras (AIL), traz a novidade do campeonato “soletrando”, com direito a premiação em dinheiro aos três primeiros colocados.
Participam do projeto pedagógico vinte escolas do município. Os professores que preparam os alunos para o campeonato falam satisfatoriamente dos resultados. Para a educadora Marina Nikolaos Gorezis, que trabalha com a disciplina de português, “o aluno foi motivado e estimulado a ampliar o vocabulário. Além da culminância de hoje, o projeto já acontece há várias semanas. O aluno foi incentivado a buscar as palavras no dicionário e seus significados e reescrevê-los”.
O êxito dos estudantes foi tão grande, de acordo com Marina, que os estudantes melhoraram o vocabulário e passaram a trocar os papéis. “Eles começaram a fazer o soletrando com os professores, foram tão bem estimulados que passaram a pesquisar palavras bem mais difíceis e testar o [nosso] conhecimento”. Questionada sobre a indagação dos alunos, a professora disse passar no teste. “Eu ficava com um frio na barriga, afinal de contas todo teste causa isso e eles gostavam de ver o professor naquele estado de apuros!”, relata animada a educadora. O resultado positivo também é visto pelos alunos da instituição. Para Jessia Barroso de Sousa, o evento “é importante, pois estimula o estudante a estudar”. (Kalyne Cunha)