As duas secretarias estão dando suas contribuições e apontando as soluções para o problema do lixão

Com o objetivo de tratar sobre o problema do lixão e a implantação do plano de gestão integrada de resíduos sólidos, servidores das Secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semmarh) e de Infraestrutura (Sinfra) reuniram-se, no último dia 09, com o coordenador de obras Joselito dos Santos (Sultepa) para alinhar os próximos passos e definir parcerias. O prefeito Assis Ramos visitou o local para acompanhar as obras na área que estão em ritmo acelerado.

Na ocasião, foram discutidas questões de ordem estrutural e visual do lixão. Os participantes fizeram uma avaliação e destacaram a proliferação de animais e insetos, a situação de insalubridade em que estão submetidos os catadores de materiais e a criação de suínos na área.
A arquiteta da Sinfra, Lenise Paulussen, sugeriu que os empreendimentos apresentassem um plano de resíduos para obter licenças junto à Semmarh. "Os grandes produtores de lixo terão que ter o plano de gestão e uma ação de coleta de entulho. Seria interessante que no momento que o contribuinte solicita o alvará de construção ou de licença para uma obra, que já seja exigido esse planejamento dentre os documentos", explicou.
De acordo com o engenheiro de Projetos Especiais da Semmarh, Allison Daniel, esse plano vai ser o "cérebro de toda a gestão de resíduos sólidos e limpeza urbana do município, pois vai direcionar programas para as mais variadas formas de destinação", reforçou.
A implantação do plano inclui basicamente três ações, a paralisação imediata das atividades no lixão, a ativação de uma célula - para onde serão levados os resíduos - e a gestão residual correta.
O engenheiro Fábio Batista explicou que quando o plano estiver em funcionamento, o município vai economizar cerca de R$ 1 milhão. A equipe da Semmarh enfatizou também a geração de emprego, com a criação de uma cooperativa, e a profissionalização para os catadores de material reciclável.
A equipe de engenheiros esclareceu que a célula é provisória e deve funcionar por três anos. Eles explicaram ainda que o local onde funciona o lixão não pode ser transformado em aterro sanitário, pois o solo está comprometido e deverá ser recuperado.
O secretário adjunto de Infraestrutura, Inaldo Santos, ressaltou que é importante o controle adequado do lixão, evitando que fique a céu aberto. "O objetivo do prefeito Assis Ramos é viabilizar os projetos para liberação dos recursos junto ao Ministério do Meio Ambiente para construção, em definitivo, do aterro sanitário de Imperatriz", destacou. (Gil Carvalho/Sara Batalha - ASCOM/PMI)