Domingos Cezar
Os problemas que se apresentavam logo após as chuvas, com o elevado volume de água que se aglutinava nas cercanias das Ruas Amazonas, Pará, Piauí, Bom Futuro, Hermes da Fonseca, Antonio Miranda, São Domingos, João Lisboa e Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa, estão com os dias contados.
A garantia é do engenheiro Roberto Alencar, titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos - Sinfra, que tem se empenhado com sua equipe no sentido de eliminar de uma vez a lagoa que se formava invadindo residências e impedindo a passagem de veículos que por ali trafegam.
Na citada área, conforme atestam antigos moradores de Imperatriz, situava-se a denominada Lagoa da Covap, que tomava toda extensão dessas artérias com um exuberante ecossistema formado por uma flora diversificada, água, com várias espécies de peixes, jacarés e outros animais que a tinham como seu habitat natural.
Com o desenvolvimento da cidade e o crescimento do setor imobiliário, ruas foram abertas, áreas aterradas e prédios residenciais e comerciais foram construídos. A lagoa praticamente foi aterrada, mas ela dá sinal de vida todos os anos durante o período invernoso e, sobretudo, depois das pesadas chuvas que caem na cidade.
Determinado a eliminar de vez a verdadeira enchente que alaga as casas adjacentes, o prefeito Sebastião Madeira autorizou a Sinfra a realizar obras de drenagem profunda que acabasse com o alagamento. O trabalho começou pela Rua Bom Futuro, se estendendo pela Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa.
Atualmente, as obras da Sinfra atingiram o que o engenheiro Roberto Alencar considera o ponto nevrálgico do problema, ou seja, a parte mais importante da obra, pois se trata da parte central da antiga lagoa. "Hoje temos a concluir apenas 20% dessa obra, que é uma das mais importantes para o povo de Imperatriz", afirma o secretário.
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