O Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança, Vigilância e Transporte de Valores no Sul do Maranhão foi representado na sessão de ontem da Câmara de Vereadores pelo presidente Samuel Sousa, advogados e um grupo de alunos que se preparam para exercer a função.
A O PROGRESSO o presidente explicou que a visita à casa de leis foi incentivada por um projeto que nos próximos dias deverá ser apresentado na Câmara, discutindo a presença de vigilantes nos shoppings, em casas lotéricas e bancos postais.
“Os shoppings de Imperatriz abrigam pequenas, médias e grandes empresas de todos os segmentos. As pessoas usam esses shoppings para fazer compras, passear, o que resulta em um grande fluxo de dinheiro. Os shoppings estão preocupados em faturar e não se preocupam com a segurança dos clientes”, declara o presidente do sindicato.
O representante da classe afirma que na maioria desses empreendimentos as pessoas que atuam no setor da segurança foram contratadas para a função de porteiros e não têm qualificação profissional para exercer cargo de vigilante. “Trabalham como porteiro, abrir e fechar porta, não inibem a presença, nem estão preparados para combater o crime, o furto, o roubo. O empresário não tem essa preocupação. A preocupação do sindicato é com a população que usa aqueles shoppings, que inclusive têm caixas eletrônicos”, alerta.
Samuel anunciou que o sindicato da classe propôs aos vereadores de Imperatriz a apresentação e votação de outro projeto, voltado para a segurança nas casas lotéricas e bancos postais. “Estão atuando sem a vigilância especializada, sem qualificação e nenhuma estrutura”, comenta.
O sindicato dos vigilantes calcula que a necessidade de vigilantes especializados no maior shopping da cidade seria de aproximadamente 40 profissionais, enquanto em um de porte menor, cerca de 20 deveriam ser o suficiente para garantir a segurança de clientes, funcionários e empresários. (Hemerson Pinto)