Antes de trabalhar com coleta, seu Chico já foi carroceiro e até realizou serviços de drenagem para a prefeitura

Durante três dias na semana, cerca de seis horas por dia, Francisco Gomes da Silva, o seu Chico, como é conhecido, percorre as ruas dos bairros da Caema, Bacuri e Centro. Ao lado da sua companheira, Maria do Amparo Pereira Chaves, realiza o serviço de coletar materiais recicláveis.
Desde 2005 seu Chico, natural de Imperatriz, 36 anos, trabalha com reciclagem, e é sócio e parte da diretoria da Associação de Catadores de Material Reciclável de Imperatriz, Ascamari. "Comecei por conta do desemprego e falta de alfabetização, porque não sei ler nem escrever e todo emprego hoje exige isso. Nossa renda média por mês é de R$ 400 a R$ 500. Sei que não é suficiente, mas é o que temos. Para aumentar a renda, minha esposa também trabalha como faxineira".
Francisco é presidente da Associação de Moradores do Bairro da Caema. Antes de trabalhar com coleta, já foi carroceiro e até realizou serviços de drenagem para a prefeitura. "Há muitos anos lutamos para se implantar em nossa cidade a coleta seletiva e agora estamos vendo mais interesse da Secretaria de Meio Ambiente. Estamos mais voltados para reciclagem, vemos toda a equipe da secretaria envolvida e encaixando nossa associação nas ações".
Coleta seletiva de lixo é um processo que consiste na separação e recolhimento dos resíduos descartados por empresas e pessoas. Assim, os materiais que podem ser reciclados são separados do lixo orgânico. Em Imperatriz, a coleta é realizada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 17h30, e conta com o apoio da Ascamari. (Luana Barros - Ascom)