Hemerson Pinto
A cobrança por estacionamento na calçada de uma agência bancária no centro da cidade era irregular, segundo a Secretaria de Trânsito de Imperatriz. Há alguns dias, duas placas estabeleciam valores cobrados por hora para cada veículo estacionado. A cobrança era feita no espaço externo, pelos fundos do banco, e em espaço recuado, na área externa, por uma das laterias da empresa.
“Cobrar pelo estacionamento na área que fica nos fundos do banco, murada e com portão, não há problema. Agora, o que não pode é cobrar na área externa, mesmo pertencendo ao terreno da empresa, mas sem cerca, sem muro e sem grades. Neste caso, ali é público”, explica o secretário de Trânsito, José Ribamar.
A cobrança era feita há alguns dias e no local existia até um “escritório” a céu aberto, onde um atendente era responsável pelo monitoramento dos veículos que chegavam e saíam da calçada da agência. Os valores cobrados variavam entre R$ 1 e R$ 10, dependendo da quantidade de horas em que cada vaga permanecesse ocupada.
Um homem que não quis se identificar disse que a cobrança passou a ser feita a partir de um arrendamento do espaço, feito pela agência com uma empresa especializada em estacionamentos alternativos, com sede em Belém, capital do estado do Pará.
Um dos clientes não aprovou a ideia e resolveu fotografar as placas e divulgar em um grupo de notícias, por meio do aplicativo WhatsApp. Não deu outra. As fotos foram parar no celular do secretário José Ribamar, que imediatamente enviou uma equipe de agentes ao local.
Os guardas chegaram no momento em que o funcionário da rede de estacionamento organizava as placas para começar mais um dia de trabalho. Como o rapaz não conseguiu contato com ninguém do setor administrativo da empresa que gerenciava o estacionamento e o banco não recebeu os agentes de trânsito, as placas foram levadas para a Setran.
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