Grupo assistiu Pantera Negra, super-herói das histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics.

Em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de Março, usuários do Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, CRPD, celebraram a data nesta quarta-feira, em sessão especial de cinema com direito a pipoca e refrigerante. O filme exibido foi Pantera Negra, Black Panther, um super-herói das histórias em quadrinhos publicadas pela Marvel Comics, cuja identidade secreta é a de T'Challa, rei de Wakanda, um reino fictício na África.
"A ação teve como objetivo conscientizar sobre o respeito ao próximo e ainda mostrar, que independentemente das diferenças, eles têm potencialidade de vencer o preconceito por meio da inclusão. E que é de suma importância o papel da sociedade e do Poder Público nesse processo," - pontuou Fátima Avelino, secretária de Desenvolvimento Social.
A programação foi realizada por meio de uma parceria da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Sedes, e direção do Tocantins Shopping Center, que ofertou uma de suas salas de cinema. "Essa iniciativa contribui para dar visibilidade ao potencial das pessoas com Síndrome de Down e mostrar que eles levam a vida igual a todo cidadão. É uma satisfação oferecer esse apoio" - disse Rony Rodrigues, gerente do Shopping.
O Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, Rua Sergipe, 25, Três Poderes, atende diariamente cerca de 60 crianças e jovens em atividades diversas como: Braile; Libras; artesanato; aula de violão; informática; terapia ocupacional; e fisioterapia.
"A data é comemorada no mundo inteiro, onde a gente mostra para a sociedade que a pessoa com Síndrome de Down pode interagir, passear, socializar, frequentar a escola e o cinema. Nessa ação que fizemos no Shopping Tocantins tivemos um momento de inclusão de meninos e meninas com a sociedade em geral," - falou Jacqueline Belchior, coordenadora do CRPD.
O leiturista da Caema, Cleomar Silva Mendes, pai de Ana Vitória, vê nos encontros um momento importante para que os jovens tenham afinidades e juntos busquem a socialização. "Esse é um ótimo trabalho por que incluem as pessoas especiais. Dessa forma a gente só tem a ganhar e eles também", afirma Cleomar Silva.
A Síndrome de Down não é uma doença, e sim uma alteração genética, que acontece na divisão celular do óvulo, que resulta em um par a mais no cromossomo 21, chamada trissomia. No Brasil existem aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de down, segundo dados do IBGE. A inclusão dessas pessoas na vida escolar e profissional aumenta sua possibilidade de desenvolvimento, além de reforçar para sociedade a necessidade de respeito às diferenças, quaisquer que sejam.  (Léo Costa-Ascom)