Reposição de 6,29% foi aprovada, ontem, pelo legislativo municipal e até o dia 10 de junho será pago o novo valor de R$ 240,00 de vale-aalimentação a todos os servidores efetivos

Os 8.300 servidores efetivos da Prefeitura de Imperatriz, de todas as categorias, recebem, a partir deste mês, R$ 240,00 de vale-alimentação, além de uma reposição linear de 6,29%, que foi o índice inflacionário de doze meses apurado em abril passado. O fechamento dos salários da Educação, que já se deu em maio, quando índice de reposição seria na casa dos 4%, também foi de 6,29%, concedido pelo prefeito Assis Ramos e aprovado, ontem, por 12 votos a 2 da Câmara de Vereadores.
Mesmo cercado por todas as dificuldades da maior crise financeira da história do País e ainda sufocado pelas contas de mais de R$ 40 milhões herdadas da gestão anterior, o prefeito Assis Ramos proporciona aos servidores da Prefeitura vantagens que se sobrepõem às perdas inflacionárias do período. Para quem tinha a data-base em abril, a reposição seria de R$ 6,29%: foi dada integralmente. E para os salários realinhados em maio, da Educação, o índice de reposição seria menor, com a queda vertiginosa da inflação, mas o prefeito mandou que se desse a reposição de forma igual, ou seja, 6,29%, o que foi aprovado, ontem, pelo legislativo municipal.
O grande diferencial se dá no aumento real dado no vale-alimentação. Em janeiro, quando Assis Ramos assumiu a Prefeitura, eram três os níveis dessa gratificação: R$ 90 para administração em geral, R$ 130,00 para servidores da Saúde e R$ 215,00 para os da Educação. De imediato todos os vales foram realinhados para R$ 215,00.
A decisão do prefeito, para vigorar a partir deste mês de maio, seria para que o vale-alimentação, de forma isonômica, passasse para R$ 230,00. "Fazendo um esforço a mais melhoramos esse vale para R$ 240,00. Até o dia 10 de junho pagaremos esse novo valor a todos os servidores efetivos", informou José Antonio, secretário da Administração.
Em janeiro, quando assumiu, o vale-alimentação da Administração estava atrasado em 6 meses e o da Educação em um mês. Assis Ramos acertou para parcelar esse atraso, pagando assim a conta deixada pela gestão anterior.
Com relação à Educação, o desembolso da Prefeitura, para complementar os repasses do FUNDEB, vai agora a R$ 25 milhões anuais de MDE (Manutenção e Desenvolvimento do Ensino), que é a parte obrigatória dos 25% que a Prefeitura tem que suplementar, mais cerca de R$ 14 milhões que a Prefeitura passa a investir por iniciativa própria para manter nos níveis aprovados os salários dos educadores. (ASCOM/PMI)