Domingos Cezar
Uma parceria estabelecida entre a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Produção (Seaap), o Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), proporcionou a capacitação de 57 servidores do abatedouro público municipal. Na manhã dessa quinta-feira (15), em solenidade festiva, eles receberam seus certificados.
O evento aconteceu no auditório da Casa Brasil e contou com a presença do prefeito Sebastião Madeira, dos secretários municipais Sabino Siqueira Costa (Desenvolvimento Econômico), Conceição Formiga (Política para Mulheres), Arnaldo Júnior (Juventude), do controlador-geral do Município, Cândido Madeira, e do presidente da Fundação Cultural de Imperatriz (FCI), Antonio Mariano Lucena Filho.
Representando o secretário de Agricultura, José Fernandes Dantas, que não pôde comparecer à solenidade, a médica veterinária da Seaap, Fernanda Rolim, disse que o curso veio beneficiar os servidores, contabilizando pontos para os que desejarem concorrer ao concurso público. Ela elencou várias ações da Seaap, no que diz respeito à melhoria física das instalações do matadouro, destacando, entretanto, a implantação do Sistema de Inspeção Municipal (SIM).
Falando em nome dos colegas, o magarefe Valdemir Martins disse que desde o início da administração do prefeito Madeira, houve uma grande mudança que ele considera para melhor, “principalmente na valorização do trabalho dos servidores”, destacou. Para o administrador do abatedouro, José Jales, o Carrapicho, houve enormes mudanças, mas pretende concluir os currais e a caldeira. “Com a continuidade desse governo, vamos construir a graxaria”, concluiu.
Na qualidade de presidente do Sindicato Rural de Imperatriz (Sinrural), o pecuarista Sabino Siqueira Costa disse ter sido uma satisfação esta parceria com a Prefeitura e o Senar, visando preparar esses trabalhadores. Sabino Costa lembrou da situação em que a administração do prefeito Sebastião Madeira recebeu o abatedouro municipal, mas adicionou que a prefeitura vem se esforçando para dotá-lo da infraestrutura necessária que atenda às exigências da Vigilância Sanitária.
Sabino lembrou que há algum tempo o matadouro foi ameaçado de ser fechado pelo Ministério Público, mas ele interferiu na questão observando que, se isso acontecesse, os animais seriam abatidos na “folha” ou mesmo nas fazendas de forma clandestina, o que seria pior para a população. “Nossa sugestão foi ouvida, a prefeitura trabalhou na melhoria das instalações físicas e na preparação profissional dos magarefes”, afirmou Sabino Costa, complementando que “se prepara com conhecimento e informação”.
Para o magarefe Mauri Xavier Brandão, 48, o curso foi de grande valia “porque aprendemos muita coisa que não sabíamos, principalmente na parte de higiene”. Por sua vez, o colega Francisco Charles, 32, compartilha da opinião de Mauri e ressalta que o curso “nos trouxe uma atualização nessa área”. Charles observou que há uma grande diferença entre o açougueiro que vende a carne para o magarefe, que tem que prepará-la de maneira higiênica para que o produto seja inspecionado e entregue ao mercado consumidor.
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