Servidores parados em frente à sede da Caema, na Avenida Getúlio Vargas

Hemerson Pinto

A greve por um novo Acordo Coletivo de Trabalho dos servidores da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA, teve início na manhã de ontem. Além de Imperatriz, São Luís e todas as regionais existentes no estado devem seguir com o setor de atendimento ao consumidor paralisado por tempo indeterminado.
Segundo o Sindicato dos Urbanitários, que rege a categoria, nos dias 06 e 07 deste mês aconteceu uma paralisação de advertência em São Luís, com duração de 48 horas. “Temos um acordo (salarial) de dois em dois anos, há quatro meses estamos negociando e a empresa não quer sentar com o sindicato para fazer uma negociação. Estamos parados por tempo indeterminado e quem vai determinar o retorno ao trabalho é a própria companhia, pois a negociação está nas mãos deles”, informa o representante do sindicato em Imperatriz, Jurandir Oliveira.
De acordo com o sindicalista, o setor operacional da Caema, responsável pela manutenção da rede de abastecimento, está operando normalmente, “mas se até a próxima semana não chegarmos a um acordo, vamos parar parte do operacional também”, alerta.
Para Jurandir, os trabalhadores não podem ser prejudicados a ponto de terem desrespeitados os direitos, segundo ele, conquistados. “O que queremos é o que conquistamos, como plano de saúde, plano de cargo de salários, por isso fazemos essa greve”, diz.
Nossa reportagem conversou com a gerência regional da Caema em Imperatriz, mas o diretor informou que não estava autorizado a gravar entrevistas.