Por Hatus Wallison N Fernandes
Historicamente o ser humano sempre buscou o seu crescimento, seja emocional, social, econômico, político etc.
Nessa seara, quando do surgimento dessa evolução, os fatos, via de regra, eram claros e verdadeiros. Ou seja, com obscuridade e mentira jamais conseguiríamos atingir a nossa primeira comunidade. Salientamos, entretanto, que isso foi para formar a primeira comunidade, cita – se, como regra, os sumerianos.
Contudo, após este ponta pé inicial civilizatório, a sociedade foi crescendo de tal forma, que ensejou a gênesis dos nossos problemas. Tais como discordâncias politicas, sociais, econômicas, politicas, dentre outras. Isto é, aquilo que inicialmente nos uniu para evoluir, agora também nos divide.
Paralelamente a estes acontecimentos surgiram classes sociais com interesses diversos. Dentre essas classes nasceu um grupo minoritário chamado de “privilegiados”. Posto que esta classe dominava as outras.
Desse modo, quando ocorreu a discordância de interesses, esse grupo minoritário se mostrou mais sagaz. Logo, começou a fazer de tudo para defender seus benefícios. Consequentemente, a mentira passou a ser ator principal para alicerçar o engano.
Para exemplificarmos como esses privilegiados agem em nossa sociedade, vamos demonstrar mediante uma estória fictícia. Desta maneira, apenas como exemplo, e deixamos bem claro como água límpida de rocha, de que trata – se de uma apenas uma fantasia. Assim, vamos contar em primeira pessoa, como isso poderia ocorrer em nosso país.
Veja-se!
“Atualmente em nosso país estamos passando por uma situação fiscal sem precedentes. Eclodindo assim, o agravamento do sistema de saúde, educacional, de segurança pública, dentre outros.
Talvez a maioria da população não saiba, mais tudo isso é para manter o privilégio de poucos, e aqui acredite, são pouquíssimos.
Para elucidar e sermos compreendido, vamos tentar explicar o que se passa em nossa economia, e por consequência em nossa sociedade em dois pontos.
‘Primeiro ponto: No ano de 2016 o Congresso Nacional aprovou uma lei chamada PEC DA MORTE, a qual em termos simplistas, congela durante 20 anos os gastos com saúde, educação, segurança pública, porto, aeroporto, estrada, seringa em hospital, maternidade, munição para as armas da polícia, ponte, ou seja, tudo aquilo que temos de “meia boca” ou sequer temos, agora o nosso país não pode nem sonhar em ter. Todavia, essa mesma PEC deixa de fora os juros e amortizações da dívida pública federal.
“Segundo ponto: O relatório do mês de novembro da Instituição Fiscal Independente do Senado Federal atestou dentre outros elementos, que houve moderação nos gastos da previdência social, como ainda aumento da dívida pública federal bruta (interna e externa) para aproximadamente R$ 5,300 (CINCO TRILHÕES E TREZENTOS BILHÕS DE REAIS). O mesmo relatório também afirma que mesmo pagando os juros e amortizações religiosamente, a dívida só aumenta.
Aí você pergunta para si mesmo: O que eu tenho a ver com isso? E alguns ainda afirmam: ‘eu estou preocupado é com a corrupção, com o prefeito ladrão, com o buraco na minha rua, com a violência, com o desemprego, com a questão de gênero, com os negros, com o ambiente, comunismo, capitalismo, os animais, com a minha mãe que não se aposentou e etc.”
Aqui que está a questão.
Vejamos.
‘Quando o INSS protela ou nega um benefício, ele mantém dinheiro em caixa. Esse dinheiro através da Desvinculação de Receitas da União – DRU retira o dinheiro da previdência social e coloca no saco sem fundo da divida pública federal. Melhor dizendo, o dinheiro de um salário mínimo que ia alimentar uma família de necessitados, agora vai para pagar uma divida duvidosa, que apensa beneficia, em regra, pouquíssimos barões. E o pior, que mesmo matando o povo de necessidade com retirada de seu dinheiro para pagar esse juros, essa divida só aumenta. ISSO É UM ABSURDO!
Não pense que isso é feito de propósito pelo servidor do INSS. Não funciona assim. A própria Autarquia e o Ministério da Previdência Social a pedido do Ministro da Fazenda, baixam instruções normativas extensas, para que assim, se o servidor conceder um benefício o qual não cumpra um dos requisitos estabelecidos, este servidor já fica sob suspeita de corrupção, podendo ainda ser investigado pela Policia Federal. Dessa maneira, o servidor é induzido a negar o benefício. Posteriormente, a pessoa entra na Justiça e ganha o benefício. Contudo, na maioria das vezes, o acordo é realizado com redução de 50% até 100% do retroativo. Desse jeito aquele dinheiro ficou e continua sendo para a dívida pública. É por isso que no exemplo do segundo ponto acima descrito, houve moderação nos gastos com a previdência.
Nesse mesmo sentido, quando você toma conhecimento que uma pessoa entra em um hospital e morre por falta de seringa ou remédio, saiba que o dinheiro da seringa foi para essa tal de dívida pública. Posto que, todos os Estados e Municípios dependem do Governo Federal. Logo, se o Governo Federal destina a metade do seu orçamento para dívida pública, acredite, prontamente vai faltar dinheiro para a seringa. E isto vale para quotas raciais, segurança pública, buraco na rua e etc. Apesar disso, focamos toda a nossa energia nesses assuntos. Sabemos que estes problemas são de grandíssima relevância, apesar disso, acreditamos que temos primeiro que resolver esse “Câncer”.
Aí você pergunta: Tudo bem. O que é e quem são o dono dessa dívida?
Esta dívida é de propriedade de pessoas físicas e jurídicas, as quais emprestam dinheiro para o Governo Federal com a promessa de receber com juros. No entanto, o maior credor são os bancos.
Ademais, a nossa dívida chegou em um nível preocupante. Pois como se aproxima do PIB nacional os bancos ameaçam não emprestar mais para o Governo com o medo de levar calote. Assim, o Governo corta na carne, sacrifica a população na conta do limite, pouco importando se vai morrer alguém.
De fato, a dívida pública é necessária QUANDO LEGÍTIMA, pois do contrário, teríamos que imprimir papel moeda, desencadeando, via de regra, inflação. De outro modo, há uma grave suspeita que essa divida se iniciou de forma fraudulenta. Nesse contexto, temos que averiguar. Isso é tão verdade que o próprio constituinte inseriu na Constituição Federal o art.26 da ADCT, o qual estabelece que o Congresso Nacional deveria realizar a auditoria da divida pública federal após um ano da promulgação da Constituição Federal. Isso até hoje não foi feito. Porque será? Afetaria quais interesses?
Nota – se dessa maneira, que esse sistema foi muito bem criado. Visto que, tornamos refém sem saber. Temos que reconhecer, é de uma astúcia colossal.
Ressalta – se ainda, que o dono desses bancos são pessoas que sequer pisam no chão. Moram em palácios, e não possuem qualquer, absolutamente qualquer piedade de quer que seja. Não estão nem aí para quem é de direita ou esquerda, hétero ou homossexual, branco ou negro, baixo ou alto, bonito ou feio. Pelo o contrario, financiam essas discussões e discórdias, para que assim as pessoas não tomem conhecimento do que realmente está acontecendo em sua sociedade. E para piorar a situação, quando um cidadão comenta sobre isso, as ouvintes ficam boiando sem falar nada, tentando mudar logo de assunto ou ridicularizar o palestrante. Essas pessoas não agem de má fé, elas apenas não acordaram da grande mentira que estamos submetidos. Pois um povo ignorante e desunido por causa de suas tendências religiosas, sexuais, futebolísticas, partidária e etc, se tornam um prato cheio, mais bem cheio para essa minoria demoníaca. Esclarecemos por fim, que a solução para liquidar este sistema e criar outro mais justo, também é complexa, porém, além de necessária, é possível.
Fim”.
Neste exemplo fictício, concretamente fantasioso, absolutamente imaginário, completamente utópico, você percebeu como os privilegiados PODERÍAM fazer de nós reféns.
De outro modo, e se essa estória for verdade?
Aí pergunta-se.
Você quer ser uma “pessoa livre com conhecimento”, ou uma “pessoa escrava e ignorante”?
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