Ipê roxo ainda é encontrado nesta região

Domingos Cezar

Amanhã (21) o Brasil comemora o Dia da Árvore. Em face a essa importante data, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma) tem promovido mutirões para entrega e plantio de árvores nativas nas escolas, órgãos públicos e nas margens dos riachos que cortam a cidade.
Este ano, a Sepluma entregará milhares de espécies para as escolas e instituições que solicitaram essas mudas, as quais estão disponibilizadas no viveiro municipal. As mudas serão entregues para os professores responsáveis a liderar seus alunos no plantio das árvores, aproveitando para lecionar sobre cidadania e meio ambiente.
Na cidade de Imperatriz, por se encontrar na área de transição do bioma floresta com o bioma cerrado, existem várias árvores nativas que enriquecem os dois biomas. O viveiro do município, por intermédio da Sepluma, tem procurado preservar essa riqueza natural plantando mudas, distribuindo e plantando por toda a cidade.
Na região tocantina, árvores frondosas como o cedro, jatobá, maçaranduba, ipê, oiti, o pequi, estes últimos nativos do bioma cerrado, praticamente entraram em processo de extinção, daí a necessidade de se produzir mudas. Árvores que cederam nomes a localidades, como gameleira, sumaúma, mucuíba, entre outras, tiveram seus nomes substituídos.
Os habitantes desta microrregião não procuraram preservar sequer os nomes dessas árvores nativas, quanto mais as próprias, que foram derrubadas indiscriminadamente para alimentar a economia da indústria madeireira, hoje em completo declínio. Daí a importância do viveiro municipal mantido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Comemoração - No dia 21de setembro é comemorado, no Brasil, o Dia da Árvore. A data foi escolhida pela proximidade com o início da primavera, estação em que as flores aparecem em maior quantidade. Essenciais para a vida, as árvores não só embelezam como também aumentam a umidade relativa do ar. Além disso, ajudam a diminuir a poluição, porque dissolvem o gás carbônico durante a queima de combustível.
Elas produzem oxigênio, mudam a direção dos ventos, firmam o solo das encostas e também nas margens dos rios, com a formação da mata ciliar. Através da madeira dos seus troncos é possível colher matéria-prima para a fabricação de medicamentos e móveis. Nesta região, se intensificou o plantio de eucaliptos para utilização do carvão na indústria siderúrgica, situada no distrito guseiro de Açailândia.