Com o objetivo de proporcionar mais qualidade de vida aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de entrega de órteses, próteses, materiais especiais, cadeiras de rodas e adaptação postural em cadeira de rodas, a Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz (SEMUS) administra o Programa Órtese e Prótese do Governo Federal, cadastrando e entregando centenas de peças confeccionadas sob medida a pacientes que têm seus membros amputados.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 70% da população têm seus membros mutilados de forma traumática. O pedreiro Félix Sales de Andrade, de 45 anos, morador de Balsas, faz parte desta estatística e perdeu uma de suas pernas há três anos em um trágico acidente de moto. Sem poder andar nesse período de tempo, viu no programa a possibilidade de andar novamente.
“Quando fui acidentado, me levaram para o Hospital de Balsas e me trouxeram aqui para Imperatriz. Lá o médico me disse que um dia eu ia poder andar e que já tinham as próteses pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Então, depois que saí do hospital, dei entrada no processo e hoje estou aqui recebendo a minha. Isso é muito bom, a esperança de caminhar é muito grande. Estou muito ansioso e na hora que chegar em casa já vou começar a dar os primeiros passos sem as muletas”, informou, emocionadamente, o pedreiro ao receber sua ‘nova perna’.
O Programa Órtese e Prótese do Município, que funciona no prédio do Centro de Saúde Três Poderes, atende a 45 cidades da regional e vem devolvendo alegria a diversos pacientes que veem nesse programa a oportunidade de ter seus movimentos recuperados por meio da tecnologia. Em sua maioria, eles perderam seus membros (inferiores ou superiores) em acidentes e têm que conviver com o fantasma da invalidez por não ter condições financeiras de adquirir uma prótese por conta própria.
Francisco Bastos das Chagas, auxiliar de Serviços Gerais, que teve uma das suas penas mutilada por uma máquina (Cilindro Compressor), explica que a Secretaria é sua única esperança de ter seus movimentos de volta. “Eu perdi minha perna em um acidente de trabalho quatro anos atrás, e há três anos estava usando uma emprestada de um amigo que tinha duas e me arrumou a que ele havia deixado de usar. Mas agora eu vou poder andar literalmente com minha própria perna!”, afirmou. (Maria Almeida - ASCOM)
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