O setor de panificação faturou em 2016, 87 bilhões de reais e gerou 800 mil empregos diretos e cerca de um milhão e meio de serviços indiretos, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Panificação (ABIP). Em Imperatriz, é um dos setores em expansão e em constante crescimento. Com objetivo de melhorar as práticas de gestão do setor e melhorar a competitividade, foi realizado de 15 a 17 de março, o Seminário de Gestão em Panificação e Confeitaria. A ação é uma iniciativa do Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitarias de Imperatriz (Sinpancimp), juntamente com o Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC).
“Essa é uma parceria importante para o sindicato e o setor de panificação em nossa cidade, pois nesses três dias de seminário, esperamos fortalecer ainda mais o setor e qualificá-los com foco nas exigências e inovações do mercado, para que ofereçam serviços e atendimentos diferenciados, com a finalidade de melhorar não só a gestão, mas também, a qualidade dos produtos e serviços”, afirma Joanas Alves, presidente do Sinpancimp.
Por meio de uma metodologia inovadora, os participantes foram orientados sobre administração, gestão de pessoas, estruturação dos processos produtivos, marketing e vendas. Além da organização de loja e atendimento ao cliente, conforme as necessidades dos estabelecimentos.
Segundo o empresário e palestrante Márcio Rodrigues, ações como essa são fundamentais para que as empresas tenham conhecimento de mercado e condições para competir. “O setor de panificação assim como os outros vem sofrendo uma retração no mercado com a crise e principalmente com a entrada de novos competidores no mercado, tanto os canais de vendas, como novos formatos de varejos, atacarejo, mix de drogarias, fast food tem provocado um aumento na concorrência. Além disso, as grandes fábricas oferecem produtos empacotados e congelados, o que tem mudado o cenário deste setor. Portanto, essa capacitação é de extrema importância para que o empresário de panificação possa ampliar o conhecimento, buscar novos nichos de mercado e se reinventar”.
As cinco palestras ministradas durante os três dias foram intercaladas por debates, estudos de caso e atividades práticas, inclusive com análise técnica das características do pão francês produzido na cidade, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). “Intercalando teoria com a prática para que eles saibam que tudo que aprenderam tem aplicabilidade. Portanto, essa última atividade foi fundamental para reforçar as características de qualidade de um produto que é estratégico dentro do setor de panificação”, destaca Márcio Rodrigues.
Empresário do setor há cerca de 30 anos, Clynewton Dias, que também faz parte do sindicato, avalia a iniciativa como de grande valia para o crescimento profissional. “Conhecimento é tudo, ainda mais com esse mercado competitivo e agressivo no qual estamos vivendo, com tantos impostos e tanta competitividade, por isso é ideal que o empresário busque conhecimento e esteja inteirado da sua atividade. E esta oportunidade eu não poderia deixar de participar porque Márcio Rodrigues é um dos palestrantes mais conceituados no setor do qual empreendo, com renome nacional e internacional”.
Comentários