A imagem com o título “Prova Falsa” foi publicada em outubro do ano passado no Facebook do Ministério da Educação para desmentir boatos de vazamento da prova do Enem de 2015

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem (7) uma nota classificando de “tentativa de tumultuar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2016” a repercussão da semelhança entre o tema da redação deste ano com o de uma imagem de suposta prova do Enem que teria vazado em 2015.
A imagem com o título “Prova Falsa” foi publicada em outubro do ano passado no Facebook do Ministério da Educação para desmentir boatos de vazamento da prova do Enem de 2015. Na publicação, o tema da redação é Intolerância Religiosa no Século 21. No entanto, a redação da prova do ano passado foi sobre “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Na redação aplicada anteontem (6), o tema foi “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
Após a redação de anteontem, internautas voltaram a comentar a imagem postada no Facebook do MEC no ano passado. O fato também foi noticiado pela imprensa.
O Inep negou que o tema da redação do Enem de 2016 seja o mesmo da prova falsa. “O tema da redação do Enem 2016, ‘Caminhos para Combater a Intolerância Religiosa no Brasil’, não é o mesmo de uma prova falsa divulgada às vésperas do Enem 2015, com o tema ‘Intolerância Religiosa no Século 21’”, diz a nota.
E completa: “Abordar simplesmente o tema a intolerância religiosa no século 21 não permite que o participante desenvolva uma proposta de intervenção na realidade respeitando os direitos humanos, o que contraria os pressupostos metodológicos previstos no edital do Enem”.
Na nota, o Inep diz que todos os anos são veiculadas em diversas redes sociais provas de redação falsas com os mais variados temas de relevância social que, muitas vezes, mantêm uma relação com o que pode ser proposto em redações do Enem.
Ao final da nota, o instituto condena a “criação de falsas polêmicas com objetivos políticos” e “sem qualquer compromisso com a educação”. (Agência Brasil)