Pedro Gabriel de Souza explica os fatores que caracterizam o tráfico humano

A Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania (Sedihc), por meio do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e da Superintendência de Articulação e Avaliação das Políticas Públicas de Direitos Humanos, recebeu nessa sexta-feira (27) alunos do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). Os estudantes estão realizando uma pesquisa sobre o tráfico de pessoas para a produção de um artigo acadêmico.

A coordenadora do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Rafaela Brissac, apresentou o conceito de tráfico de pessoas, as características, as causas, os dados e o perfil das pessoas traficadas. “Para que o tráfico de pessoas seja caracterizado é preciso apresentar três fatores: o ato, ou seja, a forma de recrutamento da pessoa; o meio, que pode ser a força, por engano, abuso de poder, entre outros; a finalidade, como exploração sexual, trabalho escravo, remoção de órgãos, etc.”, afirmou Rafaela Brissac.
Os alunos aproveitaram a apresentação para esclarecer dúvidas e afirmaram desconhecer algumas das práticas relacionadas ao tráfico: “Sabíamos da existência do tráfico de pessoas sempre pensando na exploração sexual ou no trabalho escravo, mas agora conhecemos a existência de outras práticas como o casamento servil e o tráfico de órgãos, o que nos ajudará na construção do nosso artigo e no esclarecimento desse crime”, falou o estudante do 1º período do curso de Direito, Wendell Sabóia.
Para o superintendente de Articulação e Avaliação das Políticas Públicas de Direitos Humanos da Sedihc e representante da Rede Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Pedro Gabriel de Souza, os trabalhos acadêmicos voltados para o tema são uma ótima oportunidade para a disseminação da política de enfrentamento ao tráfico de pessoas: “Temos prazer em receber esses alunos, pois está é uma excelente forma de divulgação da política e do trabalho desenvolvido pelo núcleo, que planeja e articula as políticas públicas, além de receber, encaminhar e acompanhar as denúncias relacionadas ao tráfico de pessoas”, finalizou Pedro Gabriel.