Participaram da reunião dos membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMMAM) com os proprietários de dragas e depósitos de areia e seixo, os secretários municipais Enéas Nunes Rocha (Planejamento Urbano e Meio Ambiente), José de Ribamar Alves, o Cabo Jota Ribamar (Trânsito e Transportes), e o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto.
Primeiro a se pronunciar, o titular da Setran, Cabo Jota Ribamar, observou, inicialmente, que Imperatriz está vivendo grandes mudanças, entre estas no trânsito. “No início da administração do prefeito Sebastião Madeira, tínhamos 50 mil veículos transitando pela cidade, hoje se estima que temos entre 100 a 110 mil veículos, o que nos obriga a disciplinar o trânsito de forma que o trânsito possa fluir normalmente”.
Cabo Ribamar afirmou que constatou as denúncias dos moradores da Rua Beta, acrescentando que o caos causado pelos caminhões que transportavam areia do porto da Caema atingia todo o bairro do Bacuri. “Cerca de 10 caminhões circularam a cada hora derramando areia, que se transformava em poeira e infernizava a vida das pessoas transmitindo-lhes doenças pulmonares e respiratórias”.
O secretário afirmou que uma das Promotorias, não revelou qual, intimou-o a tomar uma iniciativa em favor dos moradores da Rua Beta, os maiores prejudicados com a passagem das caçambas. “Daí porque tivemos que retirar definitivamente a estocagem de areia em portos dentro da área urbana”, disse o secretário, apelando para que os chamados dragueiros compreendessem e colaborassem com o desenvolvimento do município.
Por sua vez, o titular da Sepluma, Enéas Nunes Rocha, iniciou suas palavras lembrando das dificuldades que sua pasta enfrenta para corrigir nocivos vícios praticados há anos por boa parte da população. Enéas observou que a cidade cresceu e se desenvolveu, razão porque os proprietários de dragas, a exemplo de outros setores da economia que já estão organizados, precisam se regularizar.
Ele observou que o prefeito Sebastião Madeira não tem nenhum interesse de suspender a extração de areia, uma vez que a cidade está vivendo seu ápice na construção civil, mas ressaltou que a cidade não mais comporta estocagem de areia no seu perímetro urbano. Enéas alertou que grandes empresas estão se instalando em Imperatriz, mas estas só adquirem material de construção de quem está regularizado.
“Hoje vocês estão tendo a oportunidade de requerer suas licenças ambientais e recebê-las num prazo máximo de 60 dias, uma vez que elas estão sendo expedidas pela Sepluma”, afirmou Enéas Rocha, ressaltando que todos os empresários do setor terão o prazo – a partir de hoje – de 90 dias para requerer seus licenciamentos, “podendo continuar com suas atividades dentro desse prazo”, garantiu o secretário. (DC)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14189
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