Na troca de experiências entre as prefeituras de Imperatriz e de Marabá, o secretário de Obras do município paraense, engenheiro Antonio de Pádua, disse ter recebido em 1º de janeiro, uma secretaria completamente quebrada, sem a mínima condição de funcionamento. “Veículos, máquinas e equipamentos, estavam depenados sem condições de uso”, observou o secretário.
Antonio de Pádua disse que o maior problema da Prefeitura de Marabá, entretanto, consiste na coleta de lixo. O engenheiro informou que esse serviço é prestado por uma empresa particular, bem como, por veículos e máquinas da própria prefeitura. “Mesmo assim, a coisa não está funcionando a contento, como notamos em Imperatriz e além do mais, temos enormes despesas nesse setor”.
Respondendo ao colega, o engenheiro Roberto Vasconcelos Alencar, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sinfra), disse que, quando o prefeito Sebastião Madeira recebeu a prefeitura em seu primeiro mandato, em 1º de janeiro de 2009, a prefeitura de Imperatriz encontrava-se em idêntica situação. “Todo o patrimônio da Prefeitura, principalmente no setor de obras, estava dilapidado”.
Roberto Alencar informou que no início do primeiro mandato foram recolhidas 4,4 toneladas de lixo sendo pago a então empresa prestadora de serviço, mais de R$ 800 mil. “A empresa cobrava por estimativa, pois a balança estava quebrada e não tínhamos como pesar o lixo, daí nós a recuperamos com apenas R$ 16 mil e no mês seguinte já baixamos essa despesa em pelos menos R$ 150 mil”, disse o secretário.
O titular da Sinfra afirmou que a prefeitura rompeu com a empresa e fez nova licitação, baixando ainda mais as despesas de recolhimento de lixo. “Hoje recolhemos em torno de 7.500 toneladas e pagamos R$ 970 mil, enquanto o município de Marabá paga R$ 2 milhões e a prefeitura de São Luis, R$ 14 milhões”, afirmou Roberto Alencar, acrescentando que a prefeitura de Imperatriz trabalha com 10 caminhões compactadores.
Alencar informou, ainda, que Imperatriz tem atualmente 21 mil pontos de luz, “e já investimos mais de R$ 20 milhões na troca de luminárias econômicas a vapor de sódio reduzindo o consumo e consequentemente as despesas com energia”, afirmou Roberto Alencar. O titular da Sinfra disse também que houve uma enorme redução de despesas com pagamento de água, em todos os órgãos do governo do município.
Em contato com o repórter, o secretário de Obras de Marabá, Antonio de Pádua elogiou a postura do colega Roberto Alencar, afirmando que recebeu uma verdadeira aula de economia no que diz respeito ao dinheiro público. “Tudo que ouvimos falar de transparência e zelo pela coisa pública da administração Madeira nós estamos comprovando, e não somente no meu setor, mas em todas as áreas dessa moderna e comprometida administração”, concluiu. (Domingos Cezar/ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14682
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