Em entrevista, o secretário municipal de Educação, Zesiel Ribeiro, esclareceu ontem que os professores contratados pelo seletivo emergencial realizado esta semana pela (SEMED) não irão ocupar as vagas dos candidatos aprovados no último concurso da Prefeitura de Imperatriz.
Conforme explica Zesiel, o processo tem por finalidade garantir a regularidade do ano letivo sem que haja prejuízo para os candidatos que foram aprovados no concurso. "Dos professores chamados, grande parte ainda não compareceu para tomar posse. Alguns, por não reunir documentação ou comprovação de títulos; outros, por terem sido aprovados em outros certames públicos, e alguns por simples desistência. Como o prazo para a apresentação dos professores da segunda chamada ainda não se encerrou, o município não pode fazer uma nova convocação antes que o período legal se encerre, no caso, 1º de abril".
De acordo com o secretário, somente depois de confirmado o numero de candidatos que renunciaram ao ato de posse com o não comparecimento será possível ter uma visão geral das novas necessidades. "A Prefeitura não pode correr o risco de fazer outra chamada antes de se esgotar o prazo de conclusão da chamada anterior. Há uma exigência legal entre uma chamada e outra. O seletivo é justamente para preencher essa lacuna e terá duração de apenas 45 dias, período suficiente para que seja concluído o processo da próxima chamada. Enquanto isso nosso compromisso é garantir o aprendizado dos alunos".
Sobre a possibilidade de suspensão do ano letivo, Zesiel ressalta que a contratação de 45 dias irá garantir a continuidade das aulas. "Entre a proposta do Sindicato de interromper o ano letivo até o chamamento do último concursado, preferimos conciliar a regularidade das aulas com a chamada e posse destes. Além da legalidade, um dos princípios básicos da administração pública é o da eficiência o que se aplica nessa opção pelo seletivo para a contratação temporária dos professores, medida legal e democrática para resolver um problema emergencial que não causa nenhum prejuízo nem aos concursados, nem à população". (Da ASCOM)