Limpeza e retirada das construções irregulares das margens e dos leitos dos riachos que cortam Imperatriz têm sido a tônica da notícia na mídia local, nos debates na Câmara Municipal, nos últimos dias. A necessidade dessa ação tem sido também muito cobrada por parte da comunidade em geral.
Muito se cobra do poder público municipal e pouco das pessoas, as quais, inadvertidamente, fazem essas construções irregulares e teimam em jogar lixo de toda espécie no leito dos riachos, causando com isso o assoreamento e a consequente passagem das águas das chuvas em direção ao rio Tocantins.
A respeito desse assunto, o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), engenheiro Roberto Alencar, garantiu que no dia 1º de dezembro, uma segunda-feira, a Prefeitura Municipal, por intermédio da Sinfra, vai dar início ao trabalho de limpeza dos riachos que cortam a cidade visando evitar os alagamentos.
O secretário afirmou que esse trabalho só não foi iniciado porque é preciso que caiam as primeiras chuvas para evitar que os trabalhadores (garis) possam se contaminar com as mais diversas e terríveis doenças que proliferam nos riachos em face à grande quantidade e diversidade de lixo, a exemplo de animais mortos que são jogados nos riachos.
Para o secretário, a prefeitura tem a sua responsabilidade, mas alerta que cuidar do meio ambiente é um dever de todos: poder público e população. "Não adianta o governo municipal fazer a sua parte, mas algumas pessoas continuam jogando lixo no meio da rua, nos leitos dos riachos, provocando seu assoreamento", observa.
A mesma observação é feita pelo superintendente municipal de Proteção e Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, o Chico do Planalto. Ele garante que a Defesa Civil já informou ao titular da Sinfra quais são os pontos críticos dos riachos, principalmente o Capivara, os quais devem ser prioridades na execução do trabalho de limpeza.
(Domingos Cezar/ASCOM)
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