Lídio Almeida
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) recebe desde a última terça-feira (2), em seu auditório, o Simpósio Multidisciplinar de Dor da Região Tocantina, realizado pela V Turma de Enfermagem da UFMA. Em sua segunda edição, o evento debate a compreensão da dor e suas particularidades. O encerramento acontece hoje (4).
Entre os assuntos constantes na programação estão a Mensuração da dor; a importância do registro da dor no tratamento dos pacientes; as dores orofaciais com seus diagnósticos e tratamento; farmacogenética dos opioides; aplicação na prática clínica; manejo da dor em pacientes com artrose; dor torácica; papel da enfermagem no manejo da dor/cuidados paliativos; fibromialgia; diagnóstico da dor na lesão esportiva; Massoterapia para além do toque terapêutico no enfrentamento da dor; a prática das artes marciais no controle das dores cotidianas; manifestações reumáticas em pacientes diabéticos; avaliação do grau de incapacidade e aspecto dermatoneurológico em Hanseníase e Controle da dor na melhor idade.
Significado evolutivo da dor
A dor é uma qualidade sensorial fundamental que alerta os indivíduos para a ocorrência de lesões teciduais, permitindo que mecanismos de defesa ou fuga sejam adotados. Embora possa parecer estranho, a dor é um efeito extremamente necessário. É o sinal de alarme de que algum dano ou lesão está ocorrendo.
Em certas doenças, como a wiki/Hanseníase”hanseníase, podem ocorrer lesões nas terminações nervosas, de modo que a dor deixa de ser percebida. Isto faz com que, com o passar do tempo, ocorram lesões que podem vir a desfigurar o portador. Como o doente não sente dor, acontece por exemplo de cortar um dedo com a faca sem o perceber.
É no fundo um estado de consciência com um tom afetivo de desagrado, às vezes muito elevado, acompanhado de reações que tendem a remover ou evadir as causas que a provocam. Ela é produzida por alterações na normalidade estrutural e funcional de alguma parte do organismo.
De acordo com Fernando Magalhães, professor da Escola de Enfermagem da UFMA e palestrante neste simpósio, “Imperatriz está se tornando um polo universitário, então o que você tem de mais fresco na comunidade científica nós já podemos ter aqui em tempo real. Esse fator é muito relevante, pois também colabora para o melhoramento da atividade do profissional local”.
Trabalhando há bastante tempo com Identificação e mensuração da dor facial, sejam dores de cabeça primárias, secundárias e enxaquecas, neste segundo evento, o palestrante Fernando Augusto Cintra Magalhães procurou mostrar ao dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais da área da saúde a evolução do quadro de tratamento no município e na região tocantina. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14521
Secretaria de Saúde recebe simpósio sobre a dor
Tema é a compreensão da dor e suas particularidades
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