Nessa terça (14) e quarta-feira (15), os profissionais da Atenção Básica de Imperatriz estiveram reunidos no auditório do Complexo de Saúde do Parque Anhanguera para participarem de mais um curso de Vigilância Epidemiológica das DST de notificação compulsória.
O curso, com duração de 16 horas, visou apoiar o desenvolvimento de competências necessárias aos trabalhadores da área da saúde que atuam nos diversos espaços e contextos onde ocorre a produção dos serviços, realizando ações de vigilância epidemiológica e ou de assistência das DSTs. Na pauta, a caracterização das doenças sexualmente transmissíveis de notificação compulsória, as ações de vigilância epidemiológica, os processos de trabalho em vigilância epidemiológica e a mediação de aprendizagem.
Segundo a coordenadora do DST/AIDS da Secretaria de Saúde, Venúzia Milhomem, “este treinamento foi justamente para que os profissionais (enfermeiros) da Atenção Básica pudessem estar instrumentalizados para realizar a notificação para que os indicadores possam mostrar onde estamos, para onde vamos e o que desejamos em termos de intervenção na saúde pública”.
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) estão entre os maiores problemas de saúde pública no mundo. Poucos são os países que dispõem de um sistema de vigilância epidemiológica consistente que identifique a real situação dessas endemias, cujas dimensões tendem a ser subestimadas devido à sub-notificação.
O fato é ainda mais preocupante quando se considera a repercussão das sequelas desse grupo de doenças entre homens e mulheres e na mortalidade materna e infantil. Por essa razão, o Ministério da Saúde está ampliando a lista de doenças sexualmente transmissíveis de notificação compulsória. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14480
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