A Secretaria Municipal de Saúde (Semus), dentro de sua programação de implementação de ações efetivas para solucionar os mais diversos problemas encontrados no município de Imperatriz, acaba de implantar um novo programa de combate a Hepatites Virais.
Segundo a coordenadora do Programa das Hepatites Virais de Imperatriz, Cláudia Arrais, “o Programa das Hepatites virais é novo. Antes, ele era vinculado ao Programa de DST/AIDS, mas devido ao grande aumento do número de casos de hepatite, o Ministério da Saúde entendeu que era prudente fazer a divisão para que o público das hepatites tivesse uma maior atenção voltada para o seu quadro de adoecimento”.
O programa funciona à tarde, no Complexo de Saúde Anhanguera, contando com um corpo de profissionais composto por farmacêutico, bioquímico, nutricionista, técnico de enfermagem, agente administrativo, enfermeiro, médico e equipe de apoio. Ele ainda se completará com assistente social e psicólogo.
“Nós temos, também, engajado no Programa, a Organização da Sociedade Civil (OSC), que já existia antes. É um movimento, liderado por pacientes e que também estão retornando com a abertura do programa no município, retornando suas ações neste movimento”, esclarece Cláudia Arrais.
O que é
O Brasil é, atualmente, um país com muitos casos crônicos de hepatite B e C, segundo conceitos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado, podendo resultar desde uma simples alteração laboratorial, quando o portador crônico descobre por acaso a sorologia positiva, ou até a doença fulminante e fatal.
A hepatite do tipo C pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, uso de drogas, piercings e até mesmo em manicure. A hepatite C é perigosa, pois pode tornar-se crônica e provocar a cirrose hepática. Ela é considerada, pela OMS, o maior problema de saúde pública. Sua transmissão sanguínea é mais fácil que a transmissão do HIV.
Diversas estratégias de ação
Segundo Cláudia Arrais, o município irá desenvolver uma estratégia específica no período da Expoimp. “Estamos criando, neste momento, uma estratégia para a Expoimp, onde distribuiremos panfletos explicativos sobre a forma de transmissão, como se prevenir, o que é cada um dos tipos de hepatites virais (as mais conhecidas e importantes são as A, B, C e D)”, disse a coordenadora.
No dia 28 de julho, Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, será feito um Pit Stop nas principais avenidas de Imperatriz, também levando à população a conscientização através de panfletagem e entrega do preservativo. Também será lançada campanha de imunização nas instituições de ensino superior, iniciada pela Universidade Federal do Maranhão (Ufma). (Comunicação)
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