O município de Imperatriz participou, na última semana, entre 1º e 3 deste mês, com número expressivo de vacinadores e coordenadores de Unidades de Saúde, de importante encontro estadual que discutiu a atualização de informações sobre imunização, com o intuito de oferecer um serviço de qualidade para a população.
Na quinta-feira (02), foram apresentadas as novas vacinas que serão introduzidas a partir de agosto. São a pentavalente, que vai substituir a tetravalente, e a pólio inativada, que é a injetável, além de duas doses de pólio oral. Esta estratégia foi elaborada pela organização Mundial de Saúde para a erradicação da poliomielite.
De acordo com a chefe do Departamento de Controle de Doenças Imunopreveníveis do Estado do Maranhão, Maria Helena Almeida, o município de Imperatriz se encontra hoje num quadro de médio risco para doenças. “Evidentemente é preciso melhorar, entretanto, esta é a realidade da maioria dos estados brasileiros e a partir desse treinamento muita coisa vai mudar”, frisou Maria Helena Almeida.
Ainda neste mês será deflagrada a campanha de multivacinação, com o objetivo de atualizar o cartão de vacinas de todas as crianças de zero a menor de cinco anos de idade. “A mãe que estiver lendo esta matéria já fica sabendo que a partir do dia 18 até o dia 25 de agosto, deve ir à Unidade de Saúde, levando o cartão da criança, para ser avaliado e fazer a conferência e constatar se ainda falta alguma vacina do calendário básico para ser atualizada”.
Segundo Maria Helena Almeida, “com essa intensificação na rotina, o município de Imperatriz, bem como os demais, terá melhores coberturas vacinais. Temos observado nos últimos anos que às vezes a população se acomoda um pouco, deixando a vacinação sempre para o último dia, então aproveitamos esta oportunidade para falar da importância das vacinas. Antigamente havia muitos casos de poliomielite, que é uma doença muito grave, que traz sequelas irreversíveis da paralisia infantil. Então, os pais não podem deixar de levar seus filhos para serem avaliados. Aliás, os pais devem ir às salas de vacina mensalmente para que o cartão seja avaliado. O fato é que quanto mais cedo você imunizar seu filho, mais prevenido ele estará”.
Outro ponto importante a ser observado é que os vacinadores têm muitas dúvidas porque as mães perdem os cartões. Elas têm dúvida se vão começar o esquema novamente. “A pessoa que chega na sala de vacina sem nenhuma comprovação, não tem a carteira, deixa seu filho exposto a um risco. O cartão de vacina deve ser guardado como um documento de identidade, até porque algumas empresas já exigem a vacinação desde a infância, quando estão na iminência de serem contratadas. Há vacinas com ciclos de 10 anos. Enfim, vacinar é bom, mas em excesso pode provocar efeitos indesejáveis”, concluiu Maria Helena Almeida. (Comunicação)
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