A Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) certifica acadêmicos da área da saúde, que participaram do estágio, Estratégia Força Tarefa Discente. Atividades foram realizadas voluntariamente, por meio de edital, com atuação no combate à pandemia de Covid-19 em Unidades Básicas de Saúde (UBS's), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José, Hospital Municipal de Campanha Covid-19 e Serviço de Atendimento Móvel (Samu).
O Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS), responsável pelos formandos, possibilitou a livre escolha de atuação de cada estudante, seguindo os protocolos de segurança da Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde, fornecendo aos voluntários Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), acompanhamento profissional para análise de questões éticas relacionadas ao serviço e supervisão da atuação dos estudantes.
A secretária de Saúde, Mariana Jales, enfatiza os serviços prestados durante o pico da pandemia na cidade. "A gestão do prefeito Assis Ramos reconhece a importância das atividades desenvolvidas pelos acadêmicos, que atuaram na linha de frente ao combate à Covid-19. Agradecemos a todos os formandos envolvidos nesse processo, que nos auxiliaram no atendimento à população, para que nossos profissionais não ficassem sobrecarregados", relata.
O coordenador do NEPS, Manoel Pereira, relata que "o trabalho prestado pelos acadêmicos foi de extrema relevância tanto para a comunidade, quanto para o município, que ajudou a desafogar a demanda de profissionais. O trabalho voluntário somou na vida pessoal e profissional do acadêmico. O estágio auxiliou o município e os próprios acadêmicos, que tiveram aulas paralisadas por conta da pandemia, mas puderam dar sequência nas atividades extracurriculares cumprindo a carga horária exigida pelo curso".
Sobre a experiência, a acadêmica de medicina, Mariana Caixeta, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) descreve: "Inicialmente tive medo e imagino que todos os meus colegas, por se tratar de uma doença nova e seu alto poder de contaminação. Atuei no Hospital Municipal de Campanha, Samu e na Unidade Básica de Saúde Milton Lopes, onde pude observar o fluxo de atendimento em relação à Covid-19, desde caso de pacientes com sintomas leves, até os mais graves que precisavam de UTI".
A estudante atuou de 3 de junho a 10 de julho e ponderou a experiência como positiva, "foi bastante enriquecedora e todos os cuidados foram tomados. A experiência foi muito gratificante, os médicos eram abertos aos estudantes e explicavam e sanavam dúvidas. Fiz minha primeira intubação, fiquei nervosa, mas lembrei o que tinha estudado respirei fundo e deu tudo certo. Ao ser elogiada pelo médico fiquei em êxtase, pois apesar da pressão fiz tudo certo, em tempo hábil". (Kalyne Cunha-Ascom)
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