Parceria viabiliza a construção de ponte de madeira ligando Centro Novo a Serrinha, no grande Lagoa Verde

A construção de uma ponte de madeira sobre o riacho Murajuba, ligando os povoados Centro Novo e Serrinha, no grande Lagoa Verde, dinamizará o transporte de produtos agrícolas, da bacia leiteira e da comunidade. A obra é resultado de uma parceria dos produtores rurais, da comunidade e do município de Imperatriz.
Em entrevista, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção (Seaap), José Fernandes Dantas, explicou à reportagem que a construção da ponte “é resultado da soma de esforços dos agricultores e da prefeitura, que conseguiu viabilizar a doação de madeiras junto a alguns órgãos e instituições”.
Ele assegura que a construção da ponte beneficiará diretamente 26 famílias que residem na localidade de Serrinha, bem como dezenas de produtores rurais que utilizam a estrada vicinal como meio de escoamento da safra agrícola.
Durante o período invernoso, lembra o secretário de Agricultura, os moradores, alunos e os agricultores ficavam praticamente isolados durante a cheia do riacho Murajuba. Além disso, a construção da ponte garantirá o acesso a diversas propriedades rurais que margeiam a estrada entre os municípios de Imperatriz e João Lisboa.
“Essa estrada sai praticamente na rua da Mangueira, perto do campo de futebol, na cidade de João Lisboa, devendo ajudar ainda o trânsito na Avenida Pedro Neiva de Santana, pois a maioria dos produtores rurais optará por utilizar a vicinal”, disse ele, ao lembrar que a ponte está praticamente concluída, faltando a construção das cabeceiras para iniciar a travessia sobre o riacho Murajuba.
José Fernandes observa que o ex-vereador Valdinar Barros (PT), na gestão do então prefeito Jomar Fernandes, chegou a construir uma “pinguela” para a travessia de pedestres, bicicletas e motos. “Nós lutamos ao longo desses últimos anos para conseguir essas madeiras e solicitamos o apoio da comunidade e da iniciativa privada que doou caminhão munck para colocação das peças de madeiras que resistem cargas pesadas de até 80 toneladas”, concluiu. (Gil Carvalho)