A Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (SMPM) continuou na tarde de terça-feira (3) com a discussão do Grupo Intersetorial de Trabalho (GTI) visando a redação final do Plano de Políticas Públicas para Mulheres a ser implantado no município de Imperatriz. Para a secretária Conceição Formiga, não obstante as dificuldades, o Plano está avançando em cada reunião do grupo.
De acordo com o organograma, o Plano vai requerer a melhoria no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando todas as fases do ciclo vital de vida das mulheres, ampliando acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde integral em todo o município, resguardando as identidades e especificidades de gênero, raça/etnia, deficiência, geração e orientação sexual.
Segundo Conceição Formiga, o Plano visa, ainda, garantir a oferta de métodos anticoncepcionais reversíveis para 100% da população feminina usuária do SUS; disponibilizar métodos anticoncepcionais em 100% dos serviços de saúde, qualificar 100% os polos básicos para atenção integral à saúde da mulher, aumentar em 60% o número de exames citopatológicos na população feminina de 25 a 29 anos e aumentar em 15% o número de mamografias.
Visa, ainda, promover a adesão dos 27 estados brasileiros ao Plano de Enfrentamento da Feminização das DST/Aids; formar quatro referências técnicas, por estado, em atenção às mulheres no climatério, cinco referências técnicas, por estado, em atenção às queixas ginecológicas de mulheres e adolescentes.
Objetiva também implementar quatorze centros de referência para assistência à infertilidade; apoiar a organização de um centro colaborador por região para humanização da atenção ao parto, ao abortamento e às urgências e emergências obstétricas e implantar cinco experiências-piloto, uma por região, de um modelo de atenção à saúde mental das mulheres na perspectiva de gênero.
O Plano tem como prioridades assegurar a atenção integral à saúde das mulheres no climatério e com queixas ginecológicas, sem discriminação de raça/etnia, deficiência, geração, orientação sexual respeitando os princípios dos direitos sexuais e reprodutivos (junção 1) e promover a implantação e implementação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos, jovens e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde da mulher, respeitando os princípios dos direitos sexuais e reprodutivos.
Visa garantir a assistência obstétrica qualificada e humanizada, de forma a reduzir a morbimortalidade por câncer cérvico-uterino, a mortalidade por câncer de mama e abortamento inseguro na população feminina, incluindo a atenção especialmente entre as mulheres negras e indígenas, além de ampliar a prevenção e o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids na população feminina, sem discriminação de raça/etnia, deficiência, geração, orientação sexual respeitando os princípios dos direitos sexuais e reprodutivos.
Promove a implantação de um modelo de atenção à saúde mental das mulheres na perspectiva de gênero, considerando as especificidades étnico-raciais, deficiência, geração e orientação sexual; estimula a implantação da Atenção Integral à Saúde das Mulheres, por meio do enfrentamento a todas as formas de violência e discriminações e do atendimento às especificidades étnico-raciais, geracionais, deficiência, em situação de rua e fortalece a participação, controle e mobilização social em defesa da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. (Domingos Cezar - Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14371
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